▲As pessoas pagam uma diária de 90 dólares para ficarem trancadas em uma cela de cinco metros quadrados.

▲Inaugurada em 2013, a prisão 'fake' já recebeu mais de duas mil pessoas, desde funcionários de escritórios, passando por chefes de corporações até estudantes e mães que ficam em casa.

▲Os 'detentos' não podem conversar entre si. A ideia é ter o máximo de confinamento.

▲Está preparado para abrir mão do seu celular? Pois, se quiser fazer parte dessa experiência, é preciso entregar seu smartphone logo na entrada. Saber das horas também não é permitido.

▲Os clientes dormem no chão, perto de um banheiro, em um quarto apertado e sem espelhos.

▲Assim que são admitidos, os reclusos trocam as suas roupas por uniformes da prisão.

▲Os 'presos' recebem um colchão de ioga, uma caneca e um caderno.

▲Ok, eles têm direito a um serviço de chá... São 'prisioneiros', mas é preciso lembrar que estão pagando pela estadia.

▲Os detentos estão sujeitos a uma dieta rigorosa, incluindo mingau de arroz no café da manhã, batata-doce e banana para o jantar.

▲Existe um guia com atividades em grupo, mas a maior parte do tempo do recluso é é gasto numa pequena cela com um diário para reflexão, um tapete para as costas e um botão de pânico para emergências.

▲Para não fugir do tema, quando a 'sentença' (estadia) chega ao fim, os participantes recebem um certificado de liberdade condicional.

▲A prisão é um sucesso porque muitas pessoas estão buscando uma fuga do trabalho extenuante da Coreia do Sul, da cultura acadêmica e do estresse da vida cotidiana.

▲Segundo a Reuters, a cofundadora Noh Ji-Hyang criou a falsa prisão inspirada em seu marido, que trabalhava 100 horas por semana, e lhe disse que 'preferiria ficar confinado sozinho por uma semana para descansar e se sentir melhor' do que estar livre e preso ao trabalho.

▲Os sul-coreanos costumam trabalhar mais horas por semana, em média, do que quase todos os outros países, além do México e da Costa Rica.

▲Os relatórios dizem que a educação super competitiva e o ambiente de trabalho do país influenciam fortemente nas altas taxas de estresse e suicídio.

▲Em 2017, foi divulgado que centenas de sul-coreanos teriam morrido devido ao excesso de trabalho. Um homem inclusive havia trabalhado mais de 180 horas por semana no período que antecedeu a sua morte.

▲Uma vez que os 'presos' cortam os laços com o mundo exterior, estes encontram uma rara oportunidade de paz.

▲Desde então, o governo tomou medidas para ajudar os cidadãos a trabalharem menos e ganharem mais, elevando o salário mínimo e diminuindo o limite legal de horas trabalhadas de 68 para 52 horas por semana.

▲Park Hye-Ri, gerente de um programa de negócios, disse à Reuters que ela não deveria nem estar na 'prisão' por ter muito trabalho. Um luxo? 'Mas eu decidi fazer uma pausa e olhar para mim mesma para ter uma vida melhor'.

▲'Eu não consigo ouvir nada agora', disse Hye-Ri em seu uniforme azul. 'É muito tranquilo, o que me ajuda a concentrar [em mim]... Essa prisão me dá uma sensação de liberdade', descreveu a mulher.

▲Sem rede social, sem e-mails de trabalho, sem atualizações de notícias, sem jogos eletrônicos, sem chamadas ou mensagens de textos... Ou seja, o seu cérebro ficaria livre disso tudo!

▲A analista de sistemas Jong Hyup-lee, de 37 anos, explicou que ela escolheu ficar na prisão porque achava que não estava crescendo como pessoa, e estava tão preocupada em ficar aflita com sua família até que…

▲Sozinha e isolada, a programadora foi capaz de se livrar desses sentimentos. 'Depois de passar uma semana aqui, percebi que todas essas preocupações eram delírios e consegui me libertar deles e ser dona da minha vida'.

▲As pessoas que pagam para ficar na prisão costumam passar de 24 a 48 horas nas dependências, embora seja possível ficar até uma semana. O tempo é curto o suficiente e a experiência maximizada.

▲Kwon Yong-seok, o outro cofundador da prisão, opina que uma estadia de 48 horas não vai mudar a vida de alguém, mas que não deixa de ser uma oportunidade de dar início uma mudança duradoura.

▲'Alguns até descreveram como o maior presente que eles deram a si mesmos', disse Kwon Yong-seok, o outro cofundador da prisão.

▲Noh Ji-Hyang afirmou que, enquanto as pessoas relutam em experimentar algo tão 'não natural e abafado' como uma cela de prisão, depois que os participantes são libertados, eles dizem: 'Isso não é uma prisão, a verdadeira prisão é para onde voltamos'.

▲Você pode querer repensar o seu estilo de vida!

▲Leia também: Essas belas ilhas já serviram de prisões!

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Normalmente, é comum ouvir falar de pessoas tentando escapar das prisões, mas você sabia que há gente pagando para estar na cadeia? O excesso de trabalho e o estresse são alguns dos motivos que têm levado os sul-coreanos a tirarem férias do mundo para ficarem confinados na Prison Inside Me, em Hongcheon.

A falsa penitenciária proporciona uma experiência bem próxima da realidade: os 'detentos' entregam seus pertences, vivem com o mínimo possível e trancados em uma cela - voluntariamente!

Na galeria, descubra curiosidades desse lugar único, que tem trazido resultados terapêuticos para os visitantes!

A inacreditável prisão em que as pessoas estão pagando para ficar

Os sul-coreanos estão tirando férias do mundo para ficarem confinados em uma cela!

04/09/24 por StarsInsider

LIFESTYLE Férias estranhas

A falsa penitenciária proporciona uma experiência bem próxima da realidade: os 'detentos' entregam seus pertences, vivem com o mínimo possível e trancados em uma cela - voluntariamente!

Na galeria, descubra curiosidades desse lugar único, que tem trazido resultados terapêuticos para os visitantes!