Charles Manson: conheça a história de um dos mais famosos criminosos dos Estados Unidos - Charles Manson foi um dos criminosos mais conhecidos de toda a história dos Estados Unidos. O norte-americano liderou uma espécie de culto, responsável por vários homicídios no final da década de 60, incluindo o da atriz Sharon Tate que foi esfaqueada e torturada até à morte pelo seu 'grupo'. Conheça a história de terror de um controverso criminoso que viveu quase meio século na prisão!

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Biografia - Charles Manson nasceu em Cincinnati, nos Estados Unidos, no dia 12 de novembro de 1934. Filho de uma mãe alcoólatra e prostituta que engravidou aos 15 anos de idade, não conheceu o seu pai e passou a maior parte da infância com sua avó. Herdou o sobrenome 'Manson' de um homem com quem a mãe se juntou durante pouco tempo.

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Adolescência - A sua vida criminosa começou cedo, durante a sua adolescência começou a furtar continuamente. Foi mandado para um reformatório, mas ao sair continuou com os delitos. Foi detido varias vezes, passou por avaliações psiquiátricas rigorosas, nas quais especialistas descobriam que Charles Manson tinha um QI acima da média.

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Vida criminosa - Com 20 anos, casou e foi pai de um menino, Charles Manson, jr. Fazia serviços temporários e passou a roubar carros. Mais uma vez estava na prisão. Três anos depois foi solto e tornou-se 'cafetão', passando a explorar prostitutas.

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Prisão - Os delitos continuaram e, após dar um golpe financeiro numa mulher, drogar e estuprar a colega de quarto dela, foi preso. Estava com 26 anos e foi condenado a vários anos de prisão. No tempo em que permanecera preso, começou a falar de filosofias pouco debatidas como a Cientologia e o Budismo.

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Inspiração - Manson também tinha grande devoção, e obsessão pela banda britânica (The Beatles). Charles Manson tinha um violão, e acreditava que um dia alcançaria sucesso maior que a banda de John Lennon, e por isso passava horas do seu tempo compondo novas canções.

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Livre outra vez - Em 1967, Manson saiu da prisão aos 33 anos de idade. Em 1968, formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles (EUA). Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como a 'Família Manson'.

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Família Manson - Este grupo era composto por jovens, homens e mulheres de famílias ricas, que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que por isso passaram a morar nas ruas da Califórnia (Estados Unidos). Alguns dos seus admiradores consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo - como analogia ao fato de Manson abrir a vida dos jovens para 'novos horizontes'.

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A morte de Sharon Tate - No dia 9 de agosto de 1969, Charles Manson foi preso sob a acusação de mandar matar a atriz Sharon Tate, esposa do cineasta Roman Polanski.

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A morte de Sharon Tate - O grupo da 'Família Manson' invadiu a casa do casal e assassinou brutalmente a atriz Sharon Tate (1943-1969).

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A morte de Sharon Tate - A atriz estava grávida de oito meses e foi torturada até a morte. Com o sangue da vítima, o grupo escreveu nas paredes, frases como: 'porcos' e 'morte aos porcos'.

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A morte de Sharon Tate - Além da atriz, mais quatro amigos do casal foram assassinados. Segundo a polícia de Los Angeles, na cena dos crime foram encontradas grandes quantidades de drogas.

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Assassinatos - Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando o casal. Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da "Família Manson" ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca.

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Helter Skelter - Era o começo da guerra racial prevista por Manson, que se chamaria 'Helter Skelter', nome de uma música dos Beatles que estava repleta de mensagens sobre o tema. A mensagem também tinha sido escrita na parede com sangue das vítimas da Família Charles Manson.

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Caso Tate-LaBianca - Após não aceitar as ligações com os crimes, a policia resolveu rotular o assassinato de Sharon Tate e dos seus amigos, por envolvimento com drogas. Várias pessoas foram interrogadas, e o próprio Polanski foi submetido ao polígrafo - detetor de mentiras.

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Influências - As práticas de Charles Manson chegaram a atrair a atenção de estrelas da música como Jim Morrison (Doors), Cass Elliot (The Mamas & The Papas) e Denis Wilson (Beach Boys).'

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A confissão de Susan Atkins - A ex-integrante da Família Manson, Susan Atkins (1948-2009) relatou todos os crimes à sua colega de cela, alegando que foi ela mesmo quem matou Tate, enquanto a atriz lhe implorava pela sua vida.

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A confissão de Susan Atkins - Susan Atkins, admitiu também que queria tirar o bebé de Sharon Tate da sua barriga, mas não havia tempo, além de ter a intenção de arrancar os olhos das vítimas e atirá-los contra a parede.

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O plano criminoso - Susan Atkins, chegou a confessar que o plano seguinte seria matar outras celebridades como Frank Sinatra (1915-1998) e Elizabeth Taylor (1932-2011).

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Mensagens subliminares - Na sessão seguinte, Leslie, Susan e Patricia, membros da 'Família Mansam' ocuparam o banco dos réus com um x nas suas testas. Noutra sessão, Manson rapou o cabelo, algo que foi feito também pelo trio feminino. Uma sucessão de pequenas mensagens que transmitiam que, mesmo depois de tudo ter desabado, continuavam ao lado dele. Do lado de fora, o apoio e o simbolismo de apoio também marcavam presença.

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Pena de morte - Em 1971, o júri finalmente iria tomar suas decisões. Reforçaram a segurança para evitar outros atentados. Manson, Susan e mais dois membros da Família foram considerados culpados. Após a deliberação os 4 membros foram condenados a 'Pena de Morte'.

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A tentativa de resgate - Em 1971, seis membros da Família tentaram roubar 140 armas de uma loja, e foram presos. O objetivo era tentar resgatar Manson e continuar a pratica de crimes.

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Prisão perpétua - Exatamente em 1972 a pena de Morte foi abolida do Estado da Califórnia. As penas dos quatro, foram revertidas em prisões perpétuas com possibilidade de condicional. Com a repercussão do caso, Charles tornou-se uma celebridade. Livros, operas e até filmes foram produzidos ao seu respeito.

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Cadeia - Mesmo na prisão, Charles Manson não deixou de tentar cometer crimes. Tentou tramar outros assassinatos, incluindo o do presidente dos EUA, Gerald Ford (1913-2006), e também a venda de drogas dentro da cadeia.

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Cadeia - Muitas vezes teve problemas com outros presos, tendo sido, supostamente, envenenado e espancado. Além disso, Charles Manson chegou a relatar ter sofrido abuso sexual dentro da prisão. Em 1974, foi-lhe diagnosticado uma psicose aguda.

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Crimes - Mais Tarde seu "X" na testa foi revertido numa 'Suástica Nazi'. Por várias vezes, Charles Manson chegou a afirmar que não se arrependia dos seus crimes e que inclusive 'deveria ter matado umas 400 pessoas, para sentir que tinha feito algo pela Humanidade'.

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Prisão - Charles Manson permaneceu cumprindo pena na prisão da Califórnia e teve por 12 vezes os seus pedidos de liberdade condicional negados.

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Debra Tate - A notícia foi divulgada por Debra Tate, a irmã de uma das suas vítimas - a atriz Sharon Tate -, que disse à TMZ que recebeu um telefonema com essa informação. Posteriormente, a notícia foi confirmada pelo Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia.

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Morte na prisão - Charles Manson morreu aos 83 anos no dia 20 de novembro de 2017, fruto de causas naturais no hospital do Condado de Kern (Califórnia, Estados Unidos).

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