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O que é?
- Hipertimesia também é conhecida como Memória Autobiográfica Altamente Superior (HSAM - Highly Superior Autobiographical Memory) ou como Síndrome da Supermemória. Pessoas com hipertimesia podem lembrar, com precisão e facilidade, de detalhes sobre eventos que ocorreram em suas vidas, desde o que comeram até como o tempo estava em qualquer dia.
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É pessoal
- Esses detalhes podem incluir datas exatas e informações aparentemente mundanas, mas o detalhe principal é que a habilidade é limitada à memória autobiográfica, o que significa que as pessoas só conseguem lembrar de informações sobre si mesmas e suas próprias experiências.
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Memória média para coisas impessoais
- Pessoas com HSAM parecem ter uma memória média (e, às vezes, até menor que a média) quando se trata de informações impessoais, como listas aleatórias de palavras.
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Curto prazo vs. longo prazo
- Pessoas com hipertimesia provavelmente processam as memórias de curto prazo de forma semelhante à maioria de nós. No entanto, um estudo de 2016 sugere que esses indivíduos têm melhor memória de longo prazo, segundo o Medical News Today.
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4 / 31 Fotos
Sem truques
- Hipertimesia é diferente de apenas ter uma boa memória. Isso porque as pessoas com HSAM não usam dispositivos mnemônicos ou outras técnicas para recordar informações. Em vez disso, a memória de pessoas com hipertimesia é codificada involuntariamente e recuperada automaticamente, de acordo com um relatório da Wisconsin Medical Society.
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Hipertimesia e TOC
- Alguns pesquisadores observaram que indivíduos com HSAM compartilham algumas características com pessoas que têm transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), como demonstrar tendências obsessivas.
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6 / 31 Fotos
Hipertimesia e TOC
- Não há uma ligação definitiva entre os dois, mas alguns estudos descobriram que pessoas com ambas as condições também tendem a ter certas diferenças estruturais em determinadas regiões do cérebro.
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7 / 31 Fotos
Incapaz de esquecer
- Uma parte fundamental da experiência de se ter hipertimesia é que as pessoas são incapazes de esquecer suas experiências de vida. Apesar de serem necessárias mais pesquisas para termos declarações definitivas sobre os efeitos a longo prazo, todos nós provavelmente podemos adivinhar como é difícil não ser capaz de perdoar e esquecer, ou deixar de lado nossas piores memórias.
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8 / 31 Fotos
O que causa isso?
- Como há relativamente poucos casos de hipertimesia, não há pesquisa suficiente para determinar as causas. Mas teorias sugerem que a causa da HSAM pode ser biológica, genética ou psicológica.
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9 / 31 Fotos
Causa biológica
- Depois de escanear os cérebros daqueles com HSAM, um estudo sugere que pode haver ligações com a hiperatividade em certas partes do cérebro, como a amígdala. Outro estudo sugere que as pessoas com hipertimesia têm atividades em diferentes regiões do cérebro aumentadas, como no lobo parietal superior e inferior.
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10 / 31 Fotos
O dilema do ovo
- Craig Stark, da Universidade da Califórnia Irvine, encontrou conexão adicional entre os lobos frontais, que estão envolvidos no pensamento analítico, e o hipocampo, que é uma área considerada a "impressora" da nossa memória, segundo a BBC. Mas isso pode ser resultado da habilidade fortalecida pelas as redes neurais em oposição à causa. "É um tipo de coisa como o ovo ou a gali-nha", disse Stark.
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11 / 31 Fotos
Causa genética
- Outra teoria, muito menos comprovada, é que a hipertimesia pode ser genética.
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12 / 31 Fotos
Causa psicológica
- Alguns pesquisadores acreditam que a hipertimesia pode ter causas psicológicas, devido a certos comportamentos que fazem com que as pessoas pensem obsessivamente sobre suas experiências anteriores — como mencionamos com a possível ligação com o TOC. Pensar regularmente em memórias aumenta a capacidade de recordá-las.
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13 / 31 Fotos
Não existe diagnóstico formal
- Como a hipertimesia é uma habilidade rara, atualmente não há uma maneira formal de diagnosticá-la. Por causa da hiperatividade em certas partes do cérebro ser uma possível característica da HSAM, os médicos têm tentado avaliar a condição através de uma ressonância magnética enquanto fazem com que o indivíduo se submeta a um teste de memória.
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14 / 31 Fotos
Testes de memória
- Testes de memória complexos também foram usados para ajudar a confirmar se alguém tem hipertimesia. Entre esses testes está a avaliação da capacidade de uma pessoa de recordar eventos e fatos específicos de sua vida — e, portanto, também recuperar essas informações pessoais antecipadamente.
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15 / 31 Fotos
Não é memória fotográfica
- Pessoas que afirmam ter uma memória fotográfica dizem que podem se lembrar de uma imagem por um longo período de tempo nos mesmos detalhes de quando a viram pela primeira vez, mas toda a existência da memória fotográfica continua sendo objeto de debate científico.
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16 / 31 Fotos
Nem memória eidética
- A memória eidética é a capacidade de recordar com precisão uma imagem depois de vê-la apenas uma vez por um curto período, mas a chave aqui é que as memórias eidéticas tendem a desaparecer depois de um curto período. A única semelhança com HSAM, no entanto, é que quem tem memória eidética também não depende de dispositivos de memória como os mnemônicos.
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17 / 31 Fotos
Exemplo mais marcante: Jill Price
- A hipertimesia veio à tona pela primeira vez no início dos anos 2000, com uma jovem chamada Jill Price que entrou em contato com o neurocientista e pesquisador de memória Jim McGaugh na Universidade da Califórnia Irvine, alegando que poderia recordar todos os dias de sua vida desde os 12 anos de idade. Ele logo a testou e descobriu que era verdade. Assim Price se tornou a primeira pessoa a receber o diagnóstico de hipertimesia. Não demorou muito e sua condição chamou a atenção da mídia e outros se apresentaram, estimulando mais pesquisas.
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18 / 31 Fotos
O gatilho de Nima Veiseh
- Nima Veiseh, um artista plástico conhecido como o Enigma de Nova York, é outra pessoa que apresentou sua habilidade de recordar as minúcias de todos os dias. "Minha memória é como uma biblioteca de fitas VHS, um caminho por todos os dias da minha vida, de acordar a dormir", explicou à BBC em 2016. Mas, curiosamente, tudo começou em uma data específica, que ele também pode lembrar: 15 de dezembro de 2000, quando ele conheceu sua primeira namorada na festa de 16 anos de seu melhor amigo. Não há como dizer se o jovem amor desencadeou essa resposta de memória involuntariamente, mas é uma bela história.
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A problema com curto prazo de Bill
- Pessoas com HSAM têm uma estranha diferença entre memória de longo e curto prazo. "Às vezes não me lembro do que aconteceu há cinco minutos, mas me lembro de um detalhe de 22 de janeiro de 2008", explica "Bill", que pediu à BBC para não usar seu nome para evitar atenção indesejada. Seu desejo de anonimato também destaca um aspecto negativo das pessoas com hipertimesia no mundo moderno...
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Tratados como um espetáculo
- Como a habilidade é tão fascinante e rara - e parece um superpoder para o público em geral -, as pessoas com HSAM são frequentemente tratadas como um espetáculo, o que talvez possa impedi-los de se apresentarem e contribuirem para a pesquisa moderna.
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21 / 31 Fotos
A habilidade é suscetível a erros
- Em 2013, Lawrence Patihis, atualmente na Universidade de Portsmouth, e seus colegas descobriram que pessoas com hipertimesia, assim como todos nós, também podem ter "falsas memórias". O viés pessoal pode interferir em suas memórias de eventos mundiais (o que acontece com todo mundo) e eles podem ser induzidos a lembrar de eventos que nunca realmente ocorreram, por exemplo.
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22 / 31 Fotos
Não existe essa coisa de memória "perfeita"
- Isso é uma coisa boa para se lembrar caso você entre em uma discussão com uma pessoa que tem HSAM: não existe essa coisa de memória "perfeita". As mentes extraordinárias deles ainda usam as mesmas ferramentas defeituosas que nós.
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23 / 31 Fotos
Não se trata de ser mais detalhada
- Na pesquisa, Stark fez perguntas para pessoas comuns e para pessoas com hipertimesia em intervalos regulares de tempo sobre eventos de suas vidas. Essas perguntas eram feitas uma semana, um mês e um ano após os eventos para ver como as memórias mudam com o tempo. Ele achava que quem tinha hipertimesia poderia começar com relatos mais detalhados dos eventos, mas a única diferença entre os HSAM e as outras pessoas começou meses depois. Detalhes sobre assuntos regulares começaram a desaparecer e se tornar vagos para pessoas comuns enquanto os mesmos detalhes para os sujeitos com HSAM permaneceram frescos.
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24 / 31 Fotos
É mais sobre manter informações
- Os cientistas suspeitam que não se trata da maneira como as pessoas com HSAM registram ou recordam informações em sua mente, mas sim sobre como as retêm.
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25 / 31 Fotos
Propensão à fantasia e absorção
- Patihis encontrou dois traços comportamentais que podem contribuir para a hipertimesia. Ele perfilou cerca de 20 pessoas com a habilidade e descobriu que elas fizeram pontos particularmente em dois quesitos: "propensão à fantasia" e "absorção". O primeiro pode ser considerado uma tendência ao sonho, e o segundo uma tendência a permitir que sua mente fique imersa em uma atividade ou experiência e todas as suas sensações.
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26 / 31 Fotos
Uma combinação que ajuda a recordar
- De acordo com Patihis, a absorção ajuda primeiramente a estabelecer bases fortes para uma memória, e a propensão à fantasia significa que eles revisitam essas memórias repetidamente, fortalecendo-as a cada replay.
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27 / 31 Fotos
"Eu me lembro como se fosse ontem"
- Todos nós temos certas memórias de momentos em que fomos completamente absorvidos e que repetimos várias vezes depois — do casamento perfeito ao mais terrível constrangimento. Isso é uma fatia do que os pesquisadores suspeitam que acontece com os sujeitos do HSAM, embora acredite-se que eles façam isso todos os dias e sem muito esforço consciente.
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28 / 31 Fotos
Presa no passado
- O fluxo irreprimível de memórias tem sido uma fonte de sofrimento significativo para algumas pessoas com hipertimesia. Jill Price descreveu sua memória como "ininterrupta, incontrolável e totalmente exaustiva" e como "um fardo" porque ela estava propensa a se perder em lembrar, o que tornava difícil estar no momento presente.
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29 / 31 Fotos
Pode ser uma maldição
- Ser incapaz de deixar de lado memórias vívidas do passado torna difícil superar a dor e o arrependimento. Nicole Donohue, que tem hipertimesia e participou de muitos estudos, contou à BBC sobre os momentos embaraçosos: "Você sente as mesmas emoções — é tão crua, tão fresca quanto [na época]... Você não pode desligar esse fluxo de memórias, não importa o quanto você tente". Veiseh concordou: "É como ter essas feridas abertas — elas são apenas uma parte de você." Fontes: (BBC) (Medical News Today) (Wisconsin Medical Society) Veja também: Se você não quer danificar seu cérebro, não faça essas coisas!
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O que é?
- Hipertimesia também é conhecida como Memória Autobiográfica Altamente Superior (HSAM - Highly Superior Autobiographical Memory) ou como Síndrome da Supermemória. Pessoas com hipertimesia podem lembrar, com precisão e facilidade, de detalhes sobre eventos que ocorreram em suas vidas, desde o que comeram até como o tempo estava em qualquer dia.
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É pessoal
- Esses detalhes podem incluir datas exatas e informações aparentemente mundanas, mas o detalhe principal é que a habilidade é limitada à memória autobiográfica, o que significa que as pessoas só conseguem lembrar de informações sobre si mesmas e suas próprias experiências.
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Memória média para coisas impessoais
- Pessoas com HSAM parecem ter uma memória média (e, às vezes, até menor que a média) quando se trata de informações impessoais, como listas aleatórias de palavras.
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Curto prazo vs. longo prazo
- Pessoas com hipertimesia provavelmente processam as memórias de curto prazo de forma semelhante à maioria de nós. No entanto, um estudo de 2016 sugere que esses indivíduos têm melhor memória de longo prazo, segundo o Medical News Today.
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Sem truques
- Hipertimesia é diferente de apenas ter uma boa memória. Isso porque as pessoas com HSAM não usam dispositivos mnemônicos ou outras técnicas para recordar informações. Em vez disso, a memória de pessoas com hipertimesia é codificada involuntariamente e recuperada automaticamente, de acordo com um relatório da Wisconsin Medical Society.
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Hipertimesia e TOC
- Alguns pesquisadores observaram que indivíduos com HSAM compartilham algumas características com pessoas que têm transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), como demonstrar tendências obsessivas.
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Hipertimesia e TOC
- Não há uma ligação definitiva entre os dois, mas alguns estudos descobriram que pessoas com ambas as condições também tendem a ter certas diferenças estruturais em determinadas regiões do cérebro.
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Incapaz de esquecer
- Uma parte fundamental da experiência de se ter hipertimesia é que as pessoas são incapazes de esquecer suas experiências de vida. Apesar de serem necessárias mais pesquisas para termos declarações definitivas sobre os efeitos a longo prazo, todos nós provavelmente podemos adivinhar como é difícil não ser capaz de perdoar e esquecer, ou deixar de lado nossas piores memórias.
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8 / 31 Fotos
O que causa isso?
- Como há relativamente poucos casos de hipertimesia, não há pesquisa suficiente para determinar as causas. Mas teorias sugerem que a causa da HSAM pode ser biológica, genética ou psicológica.
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Causa biológica
- Depois de escanear os cérebros daqueles com HSAM, um estudo sugere que pode haver ligações com a hiperatividade em certas partes do cérebro, como a amígdala. Outro estudo sugere que as pessoas com hipertimesia têm atividades em diferentes regiões do cérebro aumentadas, como no lobo parietal superior e inferior.
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O dilema do ovo
- Craig Stark, da Universidade da Califórnia Irvine, encontrou conexão adicional entre os lobos frontais, que estão envolvidos no pensamento analítico, e o hipocampo, que é uma área considerada a "impressora" da nossa memória, segundo a BBC. Mas isso pode ser resultado da habilidade fortalecida pelas as redes neurais em oposição à causa. "É um tipo de coisa como o ovo ou a gali-nha", disse Stark.
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Causa genética
- Outra teoria, muito menos comprovada, é que a hipertimesia pode ser genética.
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Causa psicológica
- Alguns pesquisadores acreditam que a hipertimesia pode ter causas psicológicas, devido a certos comportamentos que fazem com que as pessoas pensem obsessivamente sobre suas experiências anteriores — como mencionamos com a possível ligação com o TOC. Pensar regularmente em memórias aumenta a capacidade de recordá-las.
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Não existe diagnóstico formal
- Como a hipertimesia é uma habilidade rara, atualmente não há uma maneira formal de diagnosticá-la. Por causa da hiperatividade em certas partes do cérebro ser uma possível característica da HSAM, os médicos têm tentado avaliar a condição através de uma ressonância magnética enquanto fazem com que o indivíduo se submeta a um teste de memória.
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Testes de memória
- Testes de memória complexos também foram usados para ajudar a confirmar se alguém tem hipertimesia. Entre esses testes está a avaliação da capacidade de uma pessoa de recordar eventos e fatos específicos de sua vida — e, portanto, também recuperar essas informações pessoais antecipadamente.
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Não é memória fotográfica
- Pessoas que afirmam ter uma memória fotográfica dizem que podem se lembrar de uma imagem por um longo período de tempo nos mesmos detalhes de quando a viram pela primeira vez, mas toda a existência da memória fotográfica continua sendo objeto de debate científico.
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Nem memória eidética
- A memória eidética é a capacidade de recordar com precisão uma imagem depois de vê-la apenas uma vez por um curto período, mas a chave aqui é que as memórias eidéticas tendem a desaparecer depois de um curto período. A única semelhança com HSAM, no entanto, é que quem tem memória eidética também não depende de dispositivos de memória como os mnemônicos.
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Exemplo mais marcante: Jill Price
- A hipertimesia veio à tona pela primeira vez no início dos anos 2000, com uma jovem chamada Jill Price que entrou em contato com o neurocientista e pesquisador de memória Jim McGaugh na Universidade da Califórnia Irvine, alegando que poderia recordar todos os dias de sua vida desde os 12 anos de idade. Ele logo a testou e descobriu que era verdade. Assim Price se tornou a primeira pessoa a receber o diagnóstico de hipertimesia. Não demorou muito e sua condição chamou a atenção da mídia e outros se apresentaram, estimulando mais pesquisas.
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O gatilho de Nima Veiseh
- Nima Veiseh, um artista plástico conhecido como o Enigma de Nova York, é outra pessoa que apresentou sua habilidade de recordar as minúcias de todos os dias. "Minha memória é como uma biblioteca de fitas VHS, um caminho por todos os dias da minha vida, de acordar a dormir", explicou à BBC em 2016. Mas, curiosamente, tudo começou em uma data específica, que ele também pode lembrar: 15 de dezembro de 2000, quando ele conheceu sua primeira namorada na festa de 16 anos de seu melhor amigo. Não há como dizer se o jovem amor desencadeou essa resposta de memória involuntariamente, mas é uma bela história.
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A problema com curto prazo de Bill
- Pessoas com HSAM têm uma estranha diferença entre memória de longo e curto prazo. "Às vezes não me lembro do que aconteceu há cinco minutos, mas me lembro de um detalhe de 22 de janeiro de 2008", explica "Bill", que pediu à BBC para não usar seu nome para evitar atenção indesejada. Seu desejo de anonimato também destaca um aspecto negativo das pessoas com hipertimesia no mundo moderno...
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Tratados como um espetáculo
- Como a habilidade é tão fascinante e rara - e parece um superpoder para o público em geral -, as pessoas com HSAM são frequentemente tratadas como um espetáculo, o que talvez possa impedi-los de se apresentarem e contribuirem para a pesquisa moderna.
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A habilidade é suscetível a erros
- Em 2013, Lawrence Patihis, atualmente na Universidade de Portsmouth, e seus colegas descobriram que pessoas com hipertimesia, assim como todos nós, também podem ter "falsas memórias". O viés pessoal pode interferir em suas memórias de eventos mundiais (o que acontece com todo mundo) e eles podem ser induzidos a lembrar de eventos que nunca realmente ocorreram, por exemplo.
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Não existe essa coisa de memória "perfeita"
- Isso é uma coisa boa para se lembrar caso você entre em uma discussão com uma pessoa que tem HSAM: não existe essa coisa de memória "perfeita". As mentes extraordinárias deles ainda usam as mesmas ferramentas defeituosas que nós.
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Não se trata de ser mais detalhada
- Na pesquisa, Stark fez perguntas para pessoas comuns e para pessoas com hipertimesia em intervalos regulares de tempo sobre eventos de suas vidas. Essas perguntas eram feitas uma semana, um mês e um ano após os eventos para ver como as memórias mudam com o tempo. Ele achava que quem tinha hipertimesia poderia começar com relatos mais detalhados dos eventos, mas a única diferença entre os HSAM e as outras pessoas começou meses depois. Detalhes sobre assuntos regulares começaram a desaparecer e se tornar vagos para pessoas comuns enquanto os mesmos detalhes para os sujeitos com HSAM permaneceram frescos.
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É mais sobre manter informações
- Os cientistas suspeitam que não se trata da maneira como as pessoas com HSAM registram ou recordam informações em sua mente, mas sim sobre como as retêm.
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Propensão à fantasia e absorção
- Patihis encontrou dois traços comportamentais que podem contribuir para a hipertimesia. Ele perfilou cerca de 20 pessoas com a habilidade e descobriu que elas fizeram pontos particularmente em dois quesitos: "propensão à fantasia" e "absorção". O primeiro pode ser considerado uma tendência ao sonho, e o segundo uma tendência a permitir que sua mente fique imersa em uma atividade ou experiência e todas as suas sensações.
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Uma combinação que ajuda a recordar
- De acordo com Patihis, a absorção ajuda primeiramente a estabelecer bases fortes para uma memória, e a propensão à fantasia significa que eles revisitam essas memórias repetidamente, fortalecendo-as a cada replay.
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"Eu me lembro como se fosse ontem"
- Todos nós temos certas memórias de momentos em que fomos completamente absorvidos e que repetimos várias vezes depois — do casamento perfeito ao mais terrível constrangimento. Isso é uma fatia do que os pesquisadores suspeitam que acontece com os sujeitos do HSAM, embora acredite-se que eles façam isso todos os dias e sem muito esforço consciente.
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Presa no passado
- O fluxo irreprimível de memórias tem sido uma fonte de sofrimento significativo para algumas pessoas com hipertimesia. Jill Price descreveu sua memória como "ininterrupta, incontrolável e totalmente exaustiva" e como "um fardo" porque ela estava propensa a se perder em lembrar, o que tornava difícil estar no momento presente.
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- Ser incapaz de deixar de lado memórias vívidas do passado torna difícil superar a dor e o arrependimento. Nicole Donohue, que tem hipertimesia e participou de muitos estudos, contou à BBC sobre os momentos embaraçosos: "Você sente as mesmas emoções — é tão crua, tão fresca quanto [na época]... Você não pode desligar esse fluxo de memórias, não importa o quanto você tente". Veiseh concordou: "É como ter essas feridas abertas — elas são apenas uma parte de você." Fontes: (BBC) (Medical News Today) (Wisconsin Medical Society) Veja também: Se você não quer danificar seu cérebro, não faça essas coisas!
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Hipertimesia: a maldição de se lembrar de tudo (literalmente!)
A rara habilidade de "recordação total" traz traços fascinantes — e terríveis!
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Todos nós estivemos em situações em que queríamos ter memória perfeita — seja para lembrar onde colocamos algo que perdemos, ou para aquela prova que estudamos muito, ou para vencer uma discussão. Acontece que um grupo raro de pessoas realmente tem essa habilidade.
Hipertimesia é uma capacidade que permite que as pessoas se lembrem de quase todos os eventos de suas vidas com imensa precisão. Mas, embora seja fácil pensar nas vantagens desse tipo de memória, também há muitos lados negativos e questões complexas associadas a ela. Apesar de ser incomum (há apenas cerca de 62 casos registrados), o mundo tem nos últimos anos prestado maior atenção às pessoas com essa habilidade, e agora temos mais informações sobre essa aparente superpotência.
Clique na galeria e saiba todos os detalhes sobre como funciona a mente de que têm hipertimesia.
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