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O aplicativo antes do festival -

Fyre era inicialmente um aplicativo que as pessoas podiam usar para contratar talentos sofisticados para seus eventos. O festival surgiu como forma de promovê-lo.

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Parceiros de negócios -

Billy McFarland, CEO da Fyre Media Inc., conheceu o rapper Ja Rule por meio de seu trabalho na indústria e recrutou o astro do hip hop como parceiro famoso.

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Tudo sobre o hype -

A campanha de marketing do Fyre centrou-se em fazer com que modelos e influenciadores postassem um simples quadrado laranja no Instagram, tudo ao mesmo tempo, para criar o hype. Em seguida, foi publicada filmagem de vídeo promocional nas Bahamas com beldades conhecidas.

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Modelos no Fyre Festival? -

Várias modelos famosas apareceram no vídeo promocional, incluindo Hailey Bieber, Emily Ratajkowski e Bella Hadid.

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O efeito Kendall Jenner -

Embora Kendall Jenner não tenha aparecido no vídeo promocional, a top foi contratada para divulgar o festival no Instagram. Depois que isso aconteceu, quase todos os influenciadores quiseram se envolver no evento. A modelo supostamente recebeu um cachê de 250 mil dólares!

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Mantenha Escobar fora disso -

O festival foi planejado para ser realizado em Norman's Cay, que já foi usado como base de desembarque para o contrabando de cocaína do cartel de Medellín! O vídeo promocional era curto e ainda anunciava a ilha como "outrora propriedade de Pablo Escobar". Por causa disso, os donos cancelaram imediatamente o acordo, pois não queriam ser associados ao cartel de drogas.

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Nova localização -

O festival foi então transferido para Roker's Point, que não era uma ilha particular como prometeram que seria para os pagantes do festival.

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Um festival "envolvente" -

Descrito como um "festival envolvente", o evento deveria ocorrer em dois fins de semana em 2017: 28 a 30 de abril e 5 a 7 de maio.

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Preços dos ingressos -

Os ingressos diários foram vendidos entre 500 e 1.500 dólares. Pacotes VIP, que incluíam passagens aéreas e acomodações em barracas de luxo, foram vendidos por até 12 mil dólares!

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Como eles tentaram resolver o problema da água -

Pouco antes do início do festival, a alfândega das Bahamas apreendeu caminhões cheios de água que acarretavam um custo adicional: uma taxa de importação de 175 mil dólares.

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Um suborno estranho -

McFarland aparentemente ligou para o produtor do evento Andy King para ir na alfândega resolver o problema. Desesperado para salvar o evento, ele teria oferecido s-xo oral para que policiais liberassem a entrada de água no local. Os agentes negaram.

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Nenhum artista queria participar -

Nenhuma das estrelas da música apareceram depois que a notícia da realidade desastrosa do festival se espalhou nas redes sociais.

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Blink-182 oficialmente cancelado -

O Blink-182 foi uma das poucas bandas a anunciar oficialmente que havia cancelado sua apresentação. Os roqueiros alegaram que o festival não disponibilizaria do que precisavam para dar aos fãs um show adequado.

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Comentários negativos do Instagram estavam sendo excluídos -

À medida que o festival se aproximava, os portadores de ingressos começaram a fazer cada vez mais perguntas no Instagram do Fyre Festival sobre comodidades e hospedagem que não haviam sido confirmadas. Eventualmente, os organizadores começaram a excluir comentários negativos da conta.

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As pulseiras -

Percebendo que não tinham dinheiro suficiente para o festival, McFarland tentou fazer com que os participantes adicionassem dinheiro em pulseiras que pudessem usar para comprar coisas durante o evento.

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Conseguir mais dinheiro -

Isso envolveu pessoas recebendo telefonemas de alguém do evento dizendo que deveriam adicionar dinheiro e que a maioria dos participantes estava depositando cerca de 3.000 dólares.

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Não houve voo VIP -

Os portadores de passagens foram informados de que voariam de Miami em um Boeing 737 personalizado e com configuração VIP. Na verdade, acabaram esperando horas no aeroporto.

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Eles usaram tendas de furacões -

Os participantes do Fyre Festival poderiam alugar tendas ou 'villas' chiques para ficar, mas acabaram longe de ser luxuosas. Em vez disso, eles usaram tendas reais que sobraram do furacão Matthew.

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Foi uma bagunça -

Depois que os participantes foram instruídos a escolher suas barracas, um influenciador de rede social descreveu como ele e seus amigos saquearam as barracas ao redor das deles para que não tivessem vizinhos. Fizeram buracos nas paredes, viraram colchões e urinaram neles.

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A realidade bizarra assustou -

Só foi quando as pessoas começaram a chegar é que a desastrosa realidade da situação assustou McFarland. Ele era difícil de encontrar na maior parte do tempo e circulavam rumores sobre sua ausência no festival.

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O custo do ingresso deveria incluir comida gourmet -

Os convidados esperavam a presença do Starr Catering Group, mas a empresa rompeu com a Fyre no início de abril de 2017. Em vez disso, havia barracas de comida improvisadas, servindo sanduíches de queijo e saladas.

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As pessoas tentaram ir embora -

Com todo o caos, as pessoas tentaram voar de volta para Miami. Mas muitos não conseguiram e acabaram presos no aeroporto.

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Os bahamenses que trabalharam na organização do festival não foram pagos -

Pessoas que trabalhavam para o Fyre, o aplicativo, e não para o festival, como engenheiros e designers, perderam seus empregos. Alguns até gastaram dinheiro para o festival em seus cartões de crédito pessoais. E, além disso, havia muitos moradores das Bahamas que trabalharam para montar o local do evento e ficaram sem receber seus pagamentos, algo em torno de 250 mil dólares.

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McFarland continuou fraudando pessoas após o festival -

Depois de ser preso por fraude em relação ao Fyre Festival, enquanto estava fora da cadeia por causa da fiança, McFarland continuou fraudando pessoas vendendo ingressos falsos para eventos por meio do NYC VIP Access.

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Sua sentença -

Em outubro de 2018, ele foi condenado a seis anos de prisão, três anos de liberdade condicional e a pagar uma restituição de 26 milhões de dólares. McFarland foi solto da prisão em 2022, depois de cumprir quase quatro anos.

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Também enganado? -

Ja Rule também enfrentou vários processos judiciais posteriormente. O rapper pediu desculpas a todos no Instagram com o desastre do festival, embora também tenha afirmado que o que aconteceu não foi culpa dele. Mais tarde, o astro do hip hop revelou no Twitter que ele também havia sido enganado por McFarland.

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Documentários -

Tanto 'Fyre Fraud' (2019), do Hulu (2019), quanto 'Fyre: The Greatest Party that Never Happened' (2019), da Netflix, expõem a cadeia de eventos que criou o fiasco que foi o Fyre Festival.

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Tudo foi gravado -

O Fyre Festival não só se tornou o tema perfeito para um documentário graças ao seu enorme fracasso, mas também porque McFarland queria que tudo do festival fosse gravado. Há até cenas do empresário no filme, de quando ele foi solto sob fiança.

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Fyre Festival 2 -

O Fyre Festival está supostamente de volta para uma sequência. De acordo com McFarland, o Fyre Festival 2 acontecerá no Caribe em algum momento no final de 2024, mas nenhuma data específica ou qualquer atração musical foi anunciada ainda. Os ingressos já estão à venda. Inclusive, McFarland revelou que os 100 primeiros bilhetes da pré-venda, no valor de 499 dólares, já esgotaram. Quem tem coragem?

Fontes: (CNN) (BBC) (Business Insider) (People)

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