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'Island Girl' - Elton John -

O cantor britânico provavelmente ficaria envergonhado com essa música lançada em 1975. Na letra, ele canta: 'garota da ilha, o que você quer com o mundo do homem branco... Garota da ilha, o garoto negro lhe quer no seu mundo da ilha'. Um tom preconceituoso e desnecessário.

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'Brown Sugar' - The Rolling Stones -

Em 1995, Mick Jagger disse à revista Rolling Stone que não escreveria uma letra como essa nos dias atuais. De fato, esse hit de 1971 contém trechos duvidosos em alusão à escravidão, como 'o velho senhor negreiro está se dando bem / Ouça-o chicoteando as mulheres por volta da meia-noite'.

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'I Kissed a Girl' and 'Ur So Gay' - Katy Perry -

Como se 'I Kissed a Girl', de 2008, já não fosse problemática por explorar de forma casual a bissexualidade, a diva pop canta em 'Ur So Gay', de 2007, a seguinte letra: 'Não acredito que me apaixonei por alguém que usa mais maquiagem... Você é tão gay e nem gosta de garotos'. 

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'Fat Bottomed Girls' - Queen -

O nome da música de 1978, 'Fat Bottomed Girls', já é altamente pejorativo e gordofóbico e a canção possui trechos polêmicos como "garotas de b undas grandes, vocês fazem o mundo do rock girar". Tanto que, em 2023, a faixa foi excluída do disco 'Greatest Hits' (1981) para evitar a "cultura do cancelamento". A versão 'editada' do icônico álbum (o mais vendido de todos os tempos no Reino Unido) foi lançada no início de agosto na Yoto, plataforma de áudio voltada para o público mais jovem. 

Além disso, a letra descreve uma obsessão que um garoto teria com sua 'babá travessa', o que é preocupante, para dizer o mínimo.

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'Run for Your Life' -

'Run for Your Life' (1965) traz a letra: 'Prefiro ver você morta, mocinha, do que com outro homem'. O fato de que John Lennon e Ringo Starr mais tarde admitiram referência a violência doméstica torna essa letra ainda mais problemática.

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'Half Breed' - Cher -

Embora tenha alcançado o topo das paradas em 1973, o título da música 'Half Breed', que remete à vida de uma mestiça, meio branca e meio nativa americana, seria certamente hoje alvo de críticas. 

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'Kissin' Cousins' - Elvis Presley -

Lançada em 1964, 'Kissin' Cousins 'contém versos que fazem referência a relações íntimas entre membros de família. 

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'China Girl' - David Bowie -

'China Girl' (1983) é problemática em muitos níveis. A letra da música não apenas ameaça a jovem asiática tema da música, disfarçada de balada romântica, como Bowie puxa os olhos em menção ao estereótipo físico da etnia no clipe.

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'Age Ain't Nothing But a Number' - Aaliyah -

Aaliyah morreu tragicamente jovem em 2001 e ainda casou com R. Kelly quando era menor de idade. Ouvi-la cantar 'A idade não é nada, mas apenas um número' no hit de 1994 soa ainda mais perturbador, especialmente quando relacionamos as circunstâncias.

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'Woman Is the Nigger of the World' - John Lennon -

Apesar de elogiada por algumas feministas na época, a música de 1972 causou grande controvérsia devido à comparação dos direitos das mulheres à opressão dos afro-americanos.

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'Ebony and Ivory' - Paul McCartney e Stevie Wonder -

Enquanto a mensagem de harmonia racial tinha boas intenções, o conteúdo da música de 1982 é considerado como algo rude e simplista nos dias de hoje.

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'Rape Me' - Nirvana -

O nome da música de 1993, que significa 'me estupre', é errado, injustificável e algo que o falecido Kurt Cobain não pode mudar.

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'Don't Stand So Close to Me' - The Police -

O hit de 1980 é uma música sobre um professor pedindo que seu aluno não fique muito perto dele porque eles estão envolvidos em um negócio ilícito. Não é um bom tema para uma música, por mais cativante que seja a melodia.

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'Tonight’s the Night (Gonna Be Alright)' - Rod Stewart -

Lançado em 1976, o hit faz referência velada a conteúdo
s e x u a l com alguém menor de idade no verso: 'minha criança virgem'. 

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'Dude (Looks Like a Lady)' - Aerosmith -

Traduzida para 'Cara (parece uma dama)', a música de 1987 seria considerada ofensiva hoje em dia, especialmente com assuntos sérios como os direitos dos transgêneros e identidade de gênero.

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'One in a Million' - Guns N' Roses -

Lançado em 1988, 'One in a Million' é uma música com conteúdo extremamente ofensivo. A canção denigre os imigrantes e se refere aos negros e homossexuais de forma hostil.

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'Walk on the Wild Side' - Lou Reed -

'Walk on the Wild Side' é uma música de 1972 que se refere às mulheres trans. O conteúdo da letra foi considerado transfóbico em 2017.

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'Stand by Your Man' - Tammy Wynette -

A ideia de que uma mulher deve aceitar as transgressões e o mau comportamento de seu companheiro na música de 1968 'porque, afinal, ele é apenas um homem' não se sustentaria hoje.

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'Money for Nothing' - Dire Straits -

Lançada em 1985, 'Money for Nothing' foi depois editada para remover conteúdo ofensivo, porque originalmente usava a palavra homofóbica 'faggot'
('v i a d i n h o' em português) três vezes.

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'Hot Child in the City' - Nick Gilder -

'Hot Child in the City' (1978) fez muito sucesso, mas o problema é que o hit se refere a uma 'criança', que vende o seu corpo: 'Venha para a minha casa, baby, vamos fazer amor'.

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'Do They Know It's Christmas?' - Band Aid -

Enquanto as intenções desse hit natalino de 1984 eram sem dúvida boas (arrecadava dinheiro e conscientizava para a caridade na África), a música agora é vista como altamente condescendente e culturalmente insensível.

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'Picture to Burn' - Taylor Swift -

Lançada em 2008, 'Picture to Burn' contém o trecho: 'Então diga aos seus amigos que eu sou obsessiva e louca... Tudo bem, eu direi aos meus que você é gay'. Chamar alguém de homossexual para se sair bem na fita? Isso está ultrapassado e ainda é politicamente incorreto. 

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'Under My Thumb' - The Rolling Stones -

A banda britânica retorna à lista com a machista 'Under My Thumb', de 1966, que trata da submissão de uma jovem. Jagger canta os péssimos versos: 'Depende de mim, sim, do jeito que ela faz é exatamente o que lhe foi dito'.

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'Indian Outlaw' - Tim McGraw -

'Indian Outlaw' é uma música de 1994 que inclui uma longa lista de estereótipos em suas letras. Inclusive, foi tema de protestos por muitos nativos americanos após seu lançamento.

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'He Hit Me (and It Felt Like a Kiss)' - The Crystals -

Traduzida como 'Ele me bateu (e parecia um beijo)', a música de 1962 foi inspirada na vida da cantora Little Eva, que estava em um relacionamento abusivo. A canção contava com versos preocupantes banalizando a violência doméstica: 'Se ele não se importasse comigo / eu nunca o teria deixado louco / mas ele me bateu / e fiquei feliz'. 

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'Turning Japanese' - The Vapors -

Cantar sobre 'virar japonês' como o The Vapors fez nessa música de 1980 não seria visto como algo particularmente engraçado hoje.

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'Kung Fu Fighting' - Carl Douglas -

Lançado em 1974, 'Kung Fu Fighting não é uma homenagem à cultura chinesa como parece... Parece mais que o artista está fazendo piada.

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'Johnny Get Angry' - Joanie Sommers -

'Johnny Get Angry' é uma música de 1962 em que a cantora está pedindo ao namorado que fique bravo com ela, aja como um homem das cavernas e 'deixe-me saber que você é o chefe'.

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'Ahab the Arab' - Ray Stevens -

Lançada em 1962, 'Ahab the Arab' é uma das músicas mais politicamente incorretas já lançadas. Stevens não apenas zomba da língua árabe, como a canção está repleta de muitos estereótipos sobre esse povo.

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