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Igreja Católica Apostólica Romana -

A prática da canonização foi introduzida na Igreja Católica em 1234. O processo detalhou critérios específicos que tinham de ser cumpridos para que alguém fosse declarado santo pela Igreja. Esse processo foi revisto ao longo dos anos.

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Antes do processo formal -

Antes do processo formal ser introduzido pela Igreja, os santos eram declarados principalmente com base na popularidade, em vez de seguir um conjunto específico de regras. Por isso, o número exato de santos é desconhecido.

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Quantas pessoas já foram canonizadas? -

O processo de canonização mudou isso. E, embora os números exatos permaneçam desconhecidos, estima-se que, até o momento, a Igreja Católica tenha canonizado cerca de 3.000 pessoas.

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Quem pode se tornar um santo? -

Qualquer um pode se tornar um santo na Igreja Católica. Embora a pessoa deva atender aos critérios estabelecidos pela Igreja, o que inclui estar morta.

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Quanto tempo depois da morte alguém pode ficar elegível para a santidade? -

O processo de canonização geralmente exige que a pessoa esteja morta há pelo menos cinco anos. Há, no entanto, exceções a isso. Um exemplo seria Madre Teresa, que se tornou elegível dois anos após sua morte.

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O processo de canonização -

O processo de canonização é dividido em cinco etapas, que vamos ver agora.

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Passo 1: Estar morto -

Como mencionado anteriormente, uma pessoa deve estar morta há pelo menos cinco anos (embora, como também mencionado anteriormente, haja exceções).

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Passo 1: Estar morto -

No entanto, não existe um limite de quanto tempo deve-se estar morto antes de ser declarado santo. São Beda, por exemplo, morreu em 735, mas só depois de 1.164 anos de sua morte que ele foi declarado santo.

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Passo 2: Servo de Deus -

O processo de canonização começa com uma investigação a nível da diocese. Primeiro, deve ser determinado se a pessoa era um servo de Deus.

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Passo 2: Servo de Deus -

Um pedido formal, contendo informações sobre a vida da pessoa e depoimentos de testemunhas, é então enviado a um tribunal do Vaticano pelo bispo local.

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Passo 2: Servo de Deus -

O Vaticano então examina as evidências fornecidas e determina se o candidato viveu uma vida de santidade, pureza, bondade e devoção. Se todos os critérios forem atendidos, a pessoa é declarada "serva de Deus".

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Passo 3: Virtude heroica -

O relatório é então enviado à Congregação para as Causas dos Santos, um júri constituío por teólogos, cardeais, arcebispos e bispos, que então examinará as evidências apresentadas.

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Passo 3: Virtude heroica -

Para que a pessoa seja elegível para o próximo passo, ela deve possuir quatro virtudes cardeais e três virtudes teologais.

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Passo 3: Virtude heroica -

As virtudes cardeais são: prudência, justiça, temperança e coragem.

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Passo 3: Virtude heroica -

Para ser declarado alguém com virtude heroica, a pessoa também deve possuir as virtudes teologais: fé, esperança e caridade.

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Passo 4: Beatificação -

Depois que o Papa proclama que a pessoa é "venerável", a beatificação é o próximo passo. Para que a beatificação ocorra, um milagre deve ser atribuído à pessoa postumamente. Este milagre deve, no entanto, ser investigado pela Igreja.

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Passo 4: Beatificação -

Após um milagre ter sido investigado e verificado pelo Vaticano, a beatificação ocorre e o candidato recebe o título de "beato".

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Passo 4: Milagres -

Milagres podem diferir em sua natureza, incluindo curas, liquefação, incorruptibilidade e cheiro da santidade.

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Passo 4: Curas -

Esse tipo de milagre pode ser diretamente atribuído à intervenção do santo ou à cura através do contato com objetos pertencentes ao santo.

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Passo 4: Liquefação -

É quando esse corpo (ou parte do corpo) do santo se liquefaz numa data específica (por exemplo, durante o aniversário de sua morte). Um exemplo famoso inclui o sangue de São Januário.

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Passo 4: Incorruptibilidade -

É quando o corpo, ou partes do corpo, do santo milagrosamente nunca se decompõem.

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Passo 4: Cheiro da santidade -

Ao contrário dos odores desagradáveis expulsos por corpos normais, esses santos soltam um cheiro doce.

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Passo 4: Outros milagres -

Embora não sejam necessários para que a santidade seja atribuída, milagres realizados durante a vida da pessoa também podem ser levados em consideração. Estes incluem estigmas (a pessoa exibiu feridas da crucificação de Cristo durante a vida), levitação (a pessoa foi capaz de levitar no ar) e bilocação (estar presente em diferentes locais ao mesmo tempo).

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Passo 4: Mártires -

No entanto, há uma exceção quando se trata de beatificação: os mártires. Se o candidato sofreu morte ou perseguição devido à sua fé, a pessoa é beatificada e chamada de "beato".

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Passo 5: Canonização -

Antes de declarar que a pessoa é de fato uma santa, um segundo milagre deve ser verificado. Este é geralmente atribuído às orações feitas à pessoa beatificada.

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Passo 5: Canonização -

Semelhante ao passo 4, os mártires só precisam de um milagre verificado para serem canonizados. Um decreto papal formal é então emitido confirmando a santidade da pessoa.

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Após canonização -

Uma vez que uma pessoa é declarada santa, seu nome é adicionado ao catálogo de santos da Igreja e pode ser venerado.

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Após canonização -

Igrejas podem ser dedicadas especificamente ao santo e missas podem ser oferecidas em sua honra.

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Após canonização -

Imagens do santo ou santa podem ser reproduzidas, com uma auréola, e dias de festa podem ser realizados em sua memória.

Fontes: (BBC) (Al Jazeera) (Catholic Education Resource Center) (HowStuffWorks)

Veja também: As coisas mais perturbadoras e inimagináveis que santos já foram capazes de fazer

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