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O primeiro corte
- A primeira anatomização registrada de um corpo ocorreu em 1319 em Bolonha, itália. No entanto, as visões religiosas predominantes sobre a profanação de corpos muitas vezes significavam que tal trabalho precisava ser realizado em segredo.
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Origens do roubo de corpos
- Pesquisas anatômicas sobre corpos humanos tornaram-se comuns no século XIV depois que a Igreja Cristã relaxou suas opiniões sobre a profanação do corpo humano. A prática foi legalizada na Inglaterra em 1540, quando Henrique VIII patrocinou a Companhia de Barbeiros-Cirurgiões, permitindo-lhes acesso a quatro criminosos executados a cada ano.
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Aulas de anatomia nas escolas de medicina
- Palestras usando corpos feitas por médicos em escolas de medicina ampliaram o conhecimento da anatomia humana. No entanto, dissecções (a principal maneira dos médicos se fazerem entender) exigiam corpos frescos e a oferta simplesmente não estava atendendo à demanda.
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John Hunter (1728–1793)
- John Hunter foi um dos mais ilustres cientistas e cirurgiões de sua época. Mas mesmo este respeitado médico recorreu a métodos desonestos, com intuito aumentar sua reputação. Hunter dirigia seu próprio museu privado e ofereceu pagar Charles Byrne, um irlandês de 2,31m com problemas de saúde, por seu corpo. Byrne resistiu à ideia por imaginar que Hunter queria seu corpo para dissecção. No entanto, após sua morte, o médico pegou ilegalmente o caixão contendo o corpo de Byrne e, mais tarde, colocou o esqueleto em exposição. Ele ainda está exposto hoje, no Museu Hunteriano do Royal College of Surgeons.
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"Morte e dissecção"
- O único fornecimento legal de corpos para fins anatômicos no Reino Unido naquela época eram os de pessoas condenadas à "morte e dissecção" pelos tribunais.
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A ascensão dos ressurrecionistas
- No entanto, ao longo do século XVIII, a competição entre instituições para apresentar o próximo avanço médico levou muitos anatomistas inescrupulosos a empregar "ressurrecionistas": homens que exumavam os corpos dos recém-mortos em troca de um pagamento discreto em dinheiro. Assim nasceu a prática macabra de roubo de corpos. Na foto estão ressurrecionistas invadindo um cemitério.
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6 / 28 Fotos
Explorando uma brecha
- Embora a prática de desenterrar corpos fosse desprezada pelo público em geral, esses corpos não eram legalmente propriedade de ninguém. Isso se tornou uma brecha totalmente explorada pelos gananciosos e antiéticos ressurrecionistas.
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7 / 28 Fotos
A serviço dos mortos-vivos
- A imprensa popular apresentou os ressurrecionistas como seres imorais no emprego dos mortos-vivos. Neste desenho, dois ladrões de corpos estão trabalhando vigiados por um esqueleto do submundo.
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8 / 28 Fotos
Abastecimento e demanda
- Mas, mesmo depois da ascensão dos ressurrecionistas e deles terem sido desmascarados, não era possível satisfazer as necessidades de hospitais e centros de ensino em expansão, especialmente nas grandes cidades. Este fato não passou batido por dois personagens obscuros: William Burke e William Hare.
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William Burke e William Hare
- Burke e Hare se conheceram em Edimburgo, Escócia. Percebendo que havia muito dinheiro em jogo com os corpos - mas preferindo não roubar túmulos - a dupla embarcou em uma das mais notórias matanças do início do século XIX na Grã-Bretanha.
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Dr. Robert Knox (1791–1862)
- A dupla assassina foi responsável por 16 homicídios em um período de mais ou menos 10 meses, cometidos em 1823. Eles vendiam os corpos ao anatomista escocês Dr. Robert Knox para dissecção em suas palestras de anatomia.
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A contagem de corpos continua
- Burke mais tarde foi enforcado por seus crimes enquanto Hare, que havia virado evidência do rei (ou seja, cedeu provas para a c o r o a), escapou da pena de morte. Knox, entretanto, não enfrentou acusações porque o depoimento de Burke à polícia efetivamente exonerou o cirurgião. Mas sua reputação depois disso ficou manchada para sempre. Na ilustração está o esqueleto de James Wilson, uma das vítimas de Burke e Hare. As atividades dos assassinos levaram à aprovação da Lei de Anatomia de 1832, mas só depois de outro caso virar manchete nacional.
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12 / 28 Fotos
Os London Burkers
- Em 1831, um grupo de ladrões de corpos conhecidos como "London Burkers" ganhou destaque. A gangue criou seu modus operandi com base nos notórios assassinatos de Burke e Hare, matando vítimas para vender aos anatomistas. Os Burkers - John Bishop, Thomas Williams, James May e Michael Shields - operavam próximo a Bethnal Green no East End de Londres. Após serem presos em 1831, a gangue admitiu ter roubado entre 500 e 1.000 corpos durante um período de 12 anos. Eles foram pegos depois que May e Bishop entregaram um corpo suspeito de um menino mais novo. Ele havia sido assassinado, crime pelo qual os dois homens foram enforcados mais tarde. Incrivelmente, os membros restantes da gangue foram inocentados de qualquer irregularidade. Na foto, da esquerda para a direita, estão Bishop, Williams e May.
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Ato criminoso
- 'A Recompensa da Crueldade' (1751), do artista inglês William Hogarth, retrata um criminoso dissecado por cirurgiões, como era prática comum antes da Lei de Anatomia de 1832.
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A Lei de Anatomia de 1832
- A Lei de Anatomia de 1832 foi aprovada na sequência do caso Burke e Hare e marcou uma etapa-chave na história da anatomia e dissecação humana. Essa lei efetivamente deu licença gratuita a médicos, professores de anatomia e estudantes de medicina de boa fé para dissecarem corpos doados. Esperava-se que isso impedisse o comércio ilegal de mortos.
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Vigilância no cemitério
- Como precaução adicional contra os assaltantes de corpos, casas de vigia foram construídas em cemitérios à beira da estrada. Estas estruturas simples abrigavam dois ou três homens empregados para vigiar os recém-enterrados. Este exemplo foi fotografado em Rotherhithe, sudeste de Londres e data de 1821.
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Guardando os mortos
- Esta casa de vigia guarda a entrada de um cemitério na Rua Lower Thames, na cidade de Londres.
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Cuidando dos recém enterrados
- Também localizada na cidade, no distrito de Smithfield, fica esta casa de vigia na Rua Giltspur.
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Túmulo-cofre
- Outro meio de proteger os mortos foi erguendo uma espécie de cofre sobre o túmulo, uma gaiola feita de ferro pesado que começou a ser usada em cemitérios em 1816. Este exemplo foi preservado no Cemitério Greyfriars, em Edimburgo.
© Shutterstock
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Roubo de corpos nos EUA
- O sequestro de corpos se desenvolveu num ritmo mais lento nos Estados Unidos, principalmente porque a pesquisa médica e a educação naquela época não era tão avançada quanto na Grã-Bretanha e restante da Europa. Mas, à medida que o interesse pela dissecção anatômica crescia, o surgimento dos ressurrecionistas também aumentava.
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Thomas Paine (1737–1809)
- O inglês Thomas Paine foi um dos fundadores dos Estados Unidos. Seu corpo foi exumado em 1819 pelo seu colega William Cobbett, também inglês, para que fosse reenterrado em solo inglês numa tumba luxuosa. A ideia nunca foi posta em prática e os restos mortais de Paine ainda estavam na posse de Cobbett quando ele morreu mais de 15 anos depois. O corpo acabou desaparecendo.
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John Scott Harrison (1804–1878)
- Outro sequestro famoso aconteceu em 1878: o corpo do congressista de Ohio, John Scott Harrison, filho de William Henry Harrison (nono presidente dos Estados Unidos). Um dos filhos de Harrison eventualmente recuperou o corpo escondido na Faculdade de Medicina de Ohio e o reenterrou.
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Alexander Turney Stewart (1803–1876)
- O corpo do magnata escocês-irlandês Alexander Turney Stewart foi roubado de sua tumba na manhã de 7 de novembro de 1878. Os ladrões exigiram um resgate de US$ 20.000 (o equivalente a quase meio milhão de dólares na moeda de hoje). O resgate foi pago e os restos mortais foram devolvidos, embora nunca tenham sido verificados.
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'Night Doctors'
- Mais de um século após o fim da Guerra Civil americana, os chamados Night Doctors (médicos noturnos) vagavam pelas cidades e pelo folclore afro-americano em busca de vítimas para desenterrar e vender para faculdades de medicina em todo o Sul. Esta prática insalubre foi, em parte, a razão pela qual tantos afro-americanos fugiram da região no início do século XX e foram para o norte, um êxodo em massa agora conhecido como A Grande Migração.
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Charlie Chaplin (1889–1977)
- Exemplos de roubo de corpos modernos incluem o estranho caso de Charlie Chaplin, cujo caixão foi desenterrado e roubado em 1 de março de 1978 por Roman Wardas e Gantcho Ganev. Um resgate foi exigido, mas o corpo do comediante foi descoberto antes de qualquer dinheiro ser pago e foi reenterrado no cemitério Corsier em um cofre de concreto reforçado.
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Atentado contra o corpo de Elvis Presley
- Em 29 de agosto de 1977, três homens teriam tentado roubar o corpo de Elvis Presley de um mausoléu no Cemitério Forest Hills, Memphis, EUA. Os restos mortais do cantor agora estão dentro dos terrenos vigiados de Graceland, sua casa por muitos anos.
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Tassos Papadopoulos (1934–2008)
- Três homens roubaram o corpo de Tassos Papadopoulos, ex-presidente da República de Chipre, no primeiro aniversário de sua morte, em 1978. Um dos cúmplices exigiu um resgate para devolver o corpo, mas outro, estranhamente, tentou usar o corpo como moeda de troca para garantir a libertação de um amigo preso por assassinato. Eventualmente, Papadopoulos acabou sendo devolvido. Fontes: (The Guardian) (Historic UK) (The East End) (Britannica) (The Paris Review) (Showbiz Cheat Sheet) Veja também: A história sombria dos devoradores de pecados
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O primeiro corte
- A primeira anatomização registrada de um corpo ocorreu em 1319 em Bolonha, itália. No entanto, as visões religiosas predominantes sobre a profanação de corpos muitas vezes significavam que tal trabalho precisava ser realizado em segredo.
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Origens do roubo de corpos
- Pesquisas anatômicas sobre corpos humanos tornaram-se comuns no século XIV depois que a Igreja Cristã relaxou suas opiniões sobre a profanação do corpo humano. A prática foi legalizada na Inglaterra em 1540, quando Henrique VIII patrocinou a Companhia de Barbeiros-Cirurgiões, permitindo-lhes acesso a quatro criminosos executados a cada ano.
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Aulas de anatomia nas escolas de medicina
- Palestras usando corpos feitas por médicos em escolas de medicina ampliaram o conhecimento da anatomia humana. No entanto, dissecções (a principal maneira dos médicos se fazerem entender) exigiam corpos frescos e a oferta simplesmente não estava atendendo à demanda.
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John Hunter (1728–1793)
- John Hunter foi um dos mais ilustres cientistas e cirurgiões de sua época. Mas mesmo este respeitado médico recorreu a métodos desonestos, com intuito aumentar sua reputação. Hunter dirigia seu próprio museu privado e ofereceu pagar Charles Byrne, um irlandês de 2,31m com problemas de saúde, por seu corpo. Byrne resistiu à ideia por imaginar que Hunter queria seu corpo para dissecção. No entanto, após sua morte, o médico pegou ilegalmente o caixão contendo o corpo de Byrne e, mais tarde, colocou o esqueleto em exposição. Ele ainda está exposto hoje, no Museu Hunteriano do Royal College of Surgeons.
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"Morte e dissecção"
- O único fornecimento legal de corpos para fins anatômicos no Reino Unido naquela época eram os de pessoas condenadas à "morte e dissecção" pelos tribunais.
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A ascensão dos ressurrecionistas
- No entanto, ao longo do século XVIII, a competição entre instituições para apresentar o próximo avanço médico levou muitos anatomistas inescrupulosos a empregar "ressurrecionistas": homens que exumavam os corpos dos recém-mortos em troca de um pagamento discreto em dinheiro. Assim nasceu a prática macabra de roubo de corpos. Na foto estão ressurrecionistas invadindo um cemitério.
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Explorando uma brecha
- Embora a prática de desenterrar corpos fosse desprezada pelo público em geral, esses corpos não eram legalmente propriedade de ninguém. Isso se tornou uma brecha totalmente explorada pelos gananciosos e antiéticos ressurrecionistas.
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A serviço dos mortos-vivos
- A imprensa popular apresentou os ressurrecionistas como seres imorais no emprego dos mortos-vivos. Neste desenho, dois ladrões de corpos estão trabalhando vigiados por um esqueleto do submundo.
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Abastecimento e demanda
- Mas, mesmo depois da ascensão dos ressurrecionistas e deles terem sido desmascarados, não era possível satisfazer as necessidades de hospitais e centros de ensino em expansão, especialmente nas grandes cidades. Este fato não passou batido por dois personagens obscuros: William Burke e William Hare.
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William Burke e William Hare
- Burke e Hare se conheceram em Edimburgo, Escócia. Percebendo que havia muito dinheiro em jogo com os corpos - mas preferindo não roubar túmulos - a dupla embarcou em uma das mais notórias matanças do início do século XIX na Grã-Bretanha.
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Dr. Robert Knox (1791–1862)
- A dupla assassina foi responsável por 16 homicídios em um período de mais ou menos 10 meses, cometidos em 1823. Eles vendiam os corpos ao anatomista escocês Dr. Robert Knox para dissecção em suas palestras de anatomia.
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A contagem de corpos continua
- Burke mais tarde foi enforcado por seus crimes enquanto Hare, que havia virado evidência do rei (ou seja, cedeu provas para a c o r o a), escapou da pena de morte. Knox, entretanto, não enfrentou acusações porque o depoimento de Burke à polícia efetivamente exonerou o cirurgião. Mas sua reputação depois disso ficou manchada para sempre. Na ilustração está o esqueleto de James Wilson, uma das vítimas de Burke e Hare. As atividades dos assassinos levaram à aprovação da Lei de Anatomia de 1832, mas só depois de outro caso virar manchete nacional.
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Os London Burkers
- Em 1831, um grupo de ladrões de corpos conhecidos como "London Burkers" ganhou destaque. A gangue criou seu modus operandi com base nos notórios assassinatos de Burke e Hare, matando vítimas para vender aos anatomistas. Os Burkers - John Bishop, Thomas Williams, James May e Michael Shields - operavam próximo a Bethnal Green no East End de Londres. Após serem presos em 1831, a gangue admitiu ter roubado entre 500 e 1.000 corpos durante um período de 12 anos. Eles foram pegos depois que May e Bishop entregaram um corpo suspeito de um menino mais novo. Ele havia sido assassinado, crime pelo qual os dois homens foram enforcados mais tarde. Incrivelmente, os membros restantes da gangue foram inocentados de qualquer irregularidade. Na foto, da esquerda para a direita, estão Bishop, Williams e May.
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Ato criminoso
- 'A Recompensa da Crueldade' (1751), do artista inglês William Hogarth, retrata um criminoso dissecado por cirurgiões, como era prática comum antes da Lei de Anatomia de 1832.
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A Lei de Anatomia de 1832
- A Lei de Anatomia de 1832 foi aprovada na sequência do caso Burke e Hare e marcou uma etapa-chave na história da anatomia e dissecação humana. Essa lei efetivamente deu licença gratuita a médicos, professores de anatomia e estudantes de medicina de boa fé para dissecarem corpos doados. Esperava-se que isso impedisse o comércio ilegal de mortos.
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Vigilância no cemitério
- Como precaução adicional contra os assaltantes de corpos, casas de vigia foram construídas em cemitérios à beira da estrada. Estas estruturas simples abrigavam dois ou três homens empregados para vigiar os recém-enterrados. Este exemplo foi fotografado em Rotherhithe, sudeste de Londres e data de 1821.
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Guardando os mortos
- Esta casa de vigia guarda a entrada de um cemitério na Rua Lower Thames, na cidade de Londres.
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Cuidando dos recém enterrados
- Também localizada na cidade, no distrito de Smithfield, fica esta casa de vigia na Rua Giltspur.
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Túmulo-cofre
- Outro meio de proteger os mortos foi erguendo uma espécie de cofre sobre o túmulo, uma gaiola feita de ferro pesado que começou a ser usada em cemitérios em 1816. Este exemplo foi preservado no Cemitério Greyfriars, em Edimburgo.
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Roubo de corpos nos EUA
- O sequestro de corpos se desenvolveu num ritmo mais lento nos Estados Unidos, principalmente porque a pesquisa médica e a educação naquela época não era tão avançada quanto na Grã-Bretanha e restante da Europa. Mas, à medida que o interesse pela dissecção anatômica crescia, o surgimento dos ressurrecionistas também aumentava.
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Thomas Paine (1737–1809)
- O inglês Thomas Paine foi um dos fundadores dos Estados Unidos. Seu corpo foi exumado em 1819 pelo seu colega William Cobbett, também inglês, para que fosse reenterrado em solo inglês numa tumba luxuosa. A ideia nunca foi posta em prática e os restos mortais de Paine ainda estavam na posse de Cobbett quando ele morreu mais de 15 anos depois. O corpo acabou desaparecendo.
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John Scott Harrison (1804–1878)
- Outro sequestro famoso aconteceu em 1878: o corpo do congressista de Ohio, John Scott Harrison, filho de William Henry Harrison (nono presidente dos Estados Unidos). Um dos filhos de Harrison eventualmente recuperou o corpo escondido na Faculdade de Medicina de Ohio e o reenterrou.
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Alexander Turney Stewart (1803–1876)
- O corpo do magnata escocês-irlandês Alexander Turney Stewart foi roubado de sua tumba na manhã de 7 de novembro de 1878. Os ladrões exigiram um resgate de US$ 20.000 (o equivalente a quase meio milhão de dólares na moeda de hoje). O resgate foi pago e os restos mortais foram devolvidos, embora nunca tenham sido verificados.
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'Night Doctors'
- Mais de um século após o fim da Guerra Civil americana, os chamados Night Doctors (médicos noturnos) vagavam pelas cidades e pelo folclore afro-americano em busca de vítimas para desenterrar e vender para faculdades de medicina em todo o Sul. Esta prática insalubre foi, em parte, a razão pela qual tantos afro-americanos fugiram da região no início do século XX e foram para o norte, um êxodo em massa agora conhecido como A Grande Migração.
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Charlie Chaplin (1889–1977)
- Exemplos de roubo de corpos modernos incluem o estranho caso de Charlie Chaplin, cujo caixão foi desenterrado e roubado em 1 de março de 1978 por Roman Wardas e Gantcho Ganev. Um resgate foi exigido, mas o corpo do comediante foi descoberto antes de qualquer dinheiro ser pago e foi reenterrado no cemitério Corsier em um cofre de concreto reforçado.
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Atentado contra o corpo de Elvis Presley
- Em 29 de agosto de 1977, três homens teriam tentado roubar o corpo de Elvis Presley de um mausoléu no Cemitério Forest Hills, Memphis, EUA. Os restos mortais do cantor agora estão dentro dos terrenos vigiados de Graceland, sua casa por muitos anos.
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Tassos Papadopoulos (1934–2008)
- Três homens roubaram o corpo de Tassos Papadopoulos, ex-presidente da República de Chipre, no primeiro aniversário de sua morte, em 1978. Um dos cúmplices exigiu um resgate para devolver o corpo, mas outro, estranhamente, tentou usar o corpo como moeda de troca para garantir a libertação de um amigo preso por assassinato. Eventualmente, Papadopoulos acabou sendo devolvido. Fontes: (The Guardian) (Historic UK) (The East End) (Britannica) (The Paris Review) (Showbiz Cheat Sheet) Veja também: A história sombria dos devoradores de pecados
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A macabra história envolvendo roubo de corpos
Por que os túmulos eram assaltados?
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A prática sombria do roubo de corpos atingiu seu auge no século XIX, quando anatomistas clamavam por corpos com os quais pudessem estudar e dissecar, mas faltava esse "produto" no mercado. Para atender à demanda, gangues dos chamados "ressurrecionistas" surgiram e começaram a percorrer cemitérios na busca por túmulos recentes para saquear. Este ato, por si só, já é desagradável e imoral, mas não era suficiente para alguns deles, que resolveram recorrer ao assassinato para aumentar a contagem de corpos.
Clique na galeria e descubra mais sobre a história macabra dos roubos de corpos.
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