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O que foi a Peste Negra?
- A Peste Negra foi a pandemia mais fatal registrada na história humana. Marcou o início da chamada Segunda Pandemia, uma série de surtos devastadores que se estenderam entre os anos 1300 e o início de 1800. Também conhecida como peste bubônica, a Peste Negra foi causada pela bactéria Yersinia pestis.
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Pulgas
- Ectoparasitas dos humanos, como piolhos e pulgas, foram muito provavelmente responsáveis pela rápida disseminação da bactéria, de acordo com um estudo recente publicado pelo Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
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Rato-preto
- O relatório da PNAS contraria, em parte, a crença de que ratos-pretos e suas pulgas foram responsáveis pela transmissão da doença. Dito isto, os cientistas geralmente concordam que a pandemia provavelmente foi transportada por pulgas que viviam em ratos-pretos e que os roedores serviram como hospedeiros da doença. Mas de onde se originou a Peste Negra?
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Origem da Peste Negra
- É provável que a Peste Negra tenha se originado no leste da Ásia, possivelmente emergindo na Mongólia por volta de 1346. A praga fez sua aparição definitiva na Crimeia em 1347, levada por ratos que viajavam através do Mar Negro em navios mercantes genoveses. A região é representada por este mapa invertido do Egito, Turquia, Bulgária, Ucrânia e Mar Negro, como ilustrado no Atlas Catalão, publicado em 1375.
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Surto
- Da Crimeia, vários navios partiram para diversos destinos europeus. Um desses navios chegou a Constantinopla, onde mais de 90% da população da cidade acabou sucumbindo à peste. A morte rápida da população apoia o estudo da PNAS. Uma vez que a doença chegou à terra, pulgas e piolhos pegaram a praga ao morder um humano infectado, podendo potencialmente saltar em outra pessoa da vizinhança e transmitir a doença.
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A praga se espalha pela Itália
- Mais tarde, em 1347, outro navio chegou à Sicília. A tripulação mal estava viva. A doença se espalhou rapidamente por toda a ilha. Os residentes em fuga levaram a praga com eles para a Itália continental, onde um terço da população morreria até verão seguinte. Na foto está um paciente infectado em Florença sendo carregado por homens de máscaras para evitar a praga.
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6 / 30 Fotos
A Peste Negra chega na França
- Mais navios, sem querer, serviram como vetores oceânicos. Em 1347, uma galera expulsa da Itália chegou a Marselha, na França. O porto lotado forneceu condições perfeitas para uma transmissão adicional. A Peste Negra migrou exponencialmente pela França e permaneceu no país até 1352. Só em Paris, mais de 80.000 pessoas — cerca de um terço da população — morreram devido a pandemia.
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7 / 30 Fotos
Surgimento do antisemitismo
- Foi por volta de meados de 1348 que muitos dos infectados começaram a procurar bodes expiatórios. Quem teria sido o culpado por essa terrível aflição? A Peste Negra alimentou a raiva antissemita em toda a Europa e comunidades judaicas se tornaram o alvo. Na cidade francesa de Provença, atingida pela peste, várias dúzias de judeus foram assassinados, acusados injustamente de propagar a doença. E isso se repetiu muitas vezes em outros lugares da Europa à medida que a pandemia ganhava ritmo.
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8 / 30 Fotos
Península Ibérica infectada
- A Peste Negra chegou à Espanha quase no final de 1348. Portugal também registrou suas primeiras mortes nessa época. Na foto, estão as roupas de uma pessoa morta pela praga sendo queimadas.
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9 / 30 Fotos
Primeiro infectado na Inglaterra
- Em junho de 1348, a Peste Negra continuou seu ataque macabro à humanidade quando entrou na Inglaterra pela cidade de Weymouth. Ela foi transportada por navio de Gascony, no sudoeste da França. Não demorou muito e a peste chegou a a Londres. Em meados de 1349, todo o país já havia sido atingido. Mais de 60% da população morreu.
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A praga visita o Sacro Império Romano
- Da Inglaterra, a peste se espalhou em direção ao norte, para a Escócia, e ao leste, cruzando o Mar do Norte para chegar ao Sacro Império Romano-Germânico, em regiões isoladas da Bélgica e dos Países Baixos no início de 1349.
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Movimento Flagelante
- A praga levou ao estabelecimento do movimento Flagelante. Sem compreensão da parte biológica da doença, muitas pessoas acreditavam que a Peste Negra era uma espécie de castigo divino. Os membros do movimento eram fanáticos religiosos e antissemitas que se chicoteavam e, ao fazer isso, clamavam que Deus mostrasse misericórdia para com eles, poupando-os de uma morte lenta e dolorosa. Na imagem está retratado um desses grupos que se açoitavam enquanto caminhavam pelas ruas, na cidade holandesa de Tournai, 1349.
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Alemanha infectada
- A peste chegou ao sul da Alemanha em meados de 1349, vindo da Suíça. No fim do ano, grande parte do país estava infectada. Querendo achar culpados por sua situação, a população novamente apontou o dedo para os judeus.
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13 / 30 Fotos
A Peste e os perseguidores
- A primeira perseguição contra os judeus em Colônia, Alemanha, ocorreu em 1349, quando eles foram culpados pelo surto da peste, acusados de envenenar o abastecimento de água. O castigo foi rápido e brutal, com centenas de judeus aprisionados e jogados em fogueiras. Enquanto isso, em Estrasburgo, França, 2.000 residentes judeus encontravam um destino semelhante.
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14 / 30 Fotos
Escandinávia sucumbe
- No mesmo ano, 1349, um navio inglês entregou inadvertidamente a bactéria Yersinia pestis para a Noruega quando encalhou em Bergen. A tripulação do barco morreu rapidamente, mas não antes de infectar a população local. A peste então rapidamente viajou para a Dinamarca e Suécia.
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Mortes na Ástria
- A praga chegou a Viena, Áustria, em maio de 1349. No final do ano, a doença tinha matado cerca de um terço da população. Mais uma vez, a população judaica foi vista como responsável pela pandemia, acusada de contaminar poços de água. Centenas foram presos e torturados antes de serem mortos.
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A bactéria se espalha por toda a Europa
- Em 1349, a maior parte da Europa tinha sido infectada pela Peste Negra. Mas a bactéria mortal continuou seu avanço implacável, atingindo várias regiões do Oriente Médio e norte da África em 1350. A feroz bactéria Yersinia pestis até conseguiu alcançar Meca, a cidade santa para os muçulmanos, através de peregrinos que realizavam o Haje.
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Sintomas
- A infecção por Yersinia pestis no século XIV era uma sentença de morte. Não havia cura. Os principais sintomas da peste bubônica são glândulas linfáticas dolorosamente inchadas que formam furúnculos cheios de pus chamados bubões (é daqui que o termo "bubônica" é derivado).
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Sofrer de Peste Negra
- A peste bubônica também causa febre, fadiga, tremores, dores de cabeça e tonturas. À medida que a condição piora, os doentes também sofrem hemorragia, escarro ensanguentado, vômitos e delírio. Há 700 anos, a dor e a angústia experimentadas eram simplesmente insuportáveis.
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Relato de testemunhas oculares
- Em seu diário, o escritor e poeta italiano Giovanni Boccaccio (1313-1375) descreveu graficamente os sintomas da peste como "o surgimento de gavoccioli [bubões] na virilha ou nas axilas, alguns dos quais cresceram tão grande quanto uma maçã comum, outros como um ovo". Mais tarde, ele observou que "o gavoccioli mortal espalhou-se indiscriminadamente por todas as partes do corpo; então, depois disso, os sintomas da doença mudaram para manchas pretas ou lívidas que aparecem nos braços e coxas, e em todas as partes do corpo."
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Tratamentos brutos
- No século XIV, os médicos contavam com técnicas brutas, pouco sofisticadas e totalmente insalubres, como sangria e cortes para tratar as vítimas da praga. Eles também empregavam práticas supersticiosas, como queimar ervas aromáticas e tomar banho em água de rosas ou vinagre na tentativa de aliviar o sofrimento.
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Orações por alívio
- Muitas vezes, no entanto, a única opção deixada aberta para aqueles atingidos pela doença era rezar pedindo alívio. O mais triste era que 80% das pessoas que contraíram a peste bubônica estavam mortas em oito dias.
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22 / 30 Fotos
Enterrando os mortos
- Enterrar os mortos era uma tarefa cruel e perigosa. Por causa do medo da doença contagiosa que matava em poucos dias, a maioria das vítimas era enterrada em valas comuns sem identificação, ou "poços de peste". Normalmente, centenas de homens, mulheres e crianças eram enterrados juntos de forma apressada e indigna.
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23 / 30 Fotos
Número final de mortos
- Em 1351, a propagação da peste tinha diminuído significativamente. Por volta de 1353, a Peste Negra tinha sido suprimida. O número final de mortos é desconhecido, mas estima-se que o surto tenha tirado mais de 200 milhões de vidas. Só na Europa, foram entre 25 e 50 milhões de mortos. A peste também levou aos massacres de 210 comunidades judaicas em todo o continente. Ao todo, a Europa medieval perdeu cerca de 50% de sua população.
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24 / 30 Fotos
Resultado
- Seguindo o caminho da pandemia, a Europa e o mundo inteiro experimentaram uma mudança social drástica e significativa. A Europa Ocidental só recuperou o número de habitantes que tinha antes de 1348 no início do século XVI. Ironicamente para alguns, o efeito da peste pode ter sido, em última análise, "favorável". Uma força de trabalho dizimada significava que o trabalho tinha grande demanda. Como tal, os salários subiram em resposta à escassez de mãos capazes.
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25 / 30 Fotos
Fervor religioso se mantém
- O fervor religioso renovado e o fanatismo que tomou conta de todo o continente pós-pandemia não trouxe nada de bom. Para explicar as razões por trás da Peste Negra, muitos ainda atribuíram a doença a forças sobrenaturais e conspirações maliciosas. Essas fantasias selvagens persistiriam até que os avanços na ciência e na medicina revelassem a verdadeira causa por trás da devastadora pandemia.
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26 / 30 Fotos
Desenterrando o passado
- Quase 700 anos após seu surgimento, as consequências da Peste Negra ainda reverberam. Por exemplo, escavações em East Smithfield, Londres, em 2010, revelaram uma trincheira funerária de vítimas da praga nas fundações de concreto da Casa da Moeda Real.
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Cemitério da Peste Negra
- Durante a mesma escavação, em outro lugar, uma cova comunitária foi descoberta. Em vez de terem sido depositadas em massa num poço de pragas, essas vítimas foram cuidadosamente colocadas lado a lado, demonstrando uma tentativa de manter o padrão de enterro normal e dignidade.
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28 / 30 Fotos
Pagando o preço
- A arqueologia também desenterrou artefatos pessoais. Um punhado de moedas datadas entre 1344 e 1351 foi descoberto ao lado dos restos mortais de uma mulher que deveria ter entre 26 e 35 anos, enterrada no cemitério da Peste Negra em East Smithfield. Era um pequeno preço a se pagar por um funeral decente. Fontes: (PNAS) (National Geographic) (Emerging Infectious Diseases) (History in Numbers) (World History Encyclopedia) (ScienceAlert) Veja também: Hábitos diários que aumentam as chances de ficar doente
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O que foi a Peste Negra?
- A Peste Negra foi a pandemia mais fatal registrada na história humana. Marcou o início da chamada Segunda Pandemia, uma série de surtos devastadores que se estenderam entre os anos 1300 e o início de 1800. Também conhecida como peste bubônica, a Peste Negra foi causada pela bactéria Yersinia pestis.
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Pulgas
- Ectoparasitas dos humanos, como piolhos e pulgas, foram muito provavelmente responsáveis pela rápida disseminação da bactéria, de acordo com um estudo recente publicado pelo Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
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Rato-preto
- O relatório da PNAS contraria, em parte, a crença de que ratos-pretos e suas pulgas foram responsáveis pela transmissão da doença. Dito isto, os cientistas geralmente concordam que a pandemia provavelmente foi transportada por pulgas que viviam em ratos-pretos e que os roedores serviram como hospedeiros da doença. Mas de onde se originou a Peste Negra?
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3 / 30 Fotos
Origem da Peste Negra
- É provável que a Peste Negra tenha se originado no leste da Ásia, possivelmente emergindo na Mongólia por volta de 1346. A praga fez sua aparição definitiva na Crimeia em 1347, levada por ratos que viajavam através do Mar Negro em navios mercantes genoveses. A região é representada por este mapa invertido do Egito, Turquia, Bulgária, Ucrânia e Mar Negro, como ilustrado no Atlas Catalão, publicado em 1375.
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Surto
- Da Crimeia, vários navios partiram para diversos destinos europeus. Um desses navios chegou a Constantinopla, onde mais de 90% da população da cidade acabou sucumbindo à peste. A morte rápida da população apoia o estudo da PNAS. Uma vez que a doença chegou à terra, pulgas e piolhos pegaram a praga ao morder um humano infectado, podendo potencialmente saltar em outra pessoa da vizinhança e transmitir a doença.
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A praga se espalha pela Itália
- Mais tarde, em 1347, outro navio chegou à Sicília. A tripulação mal estava viva. A doença se espalhou rapidamente por toda a ilha. Os residentes em fuga levaram a praga com eles para a Itália continental, onde um terço da população morreria até verão seguinte. Na foto está um paciente infectado em Florença sendo carregado por homens de máscaras para evitar a praga.
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A Peste Negra chega na França
- Mais navios, sem querer, serviram como vetores oceânicos. Em 1347, uma galera expulsa da Itália chegou a Marselha, na França. O porto lotado forneceu condições perfeitas para uma transmissão adicional. A Peste Negra migrou exponencialmente pela França e permaneceu no país até 1352. Só em Paris, mais de 80.000 pessoas — cerca de um terço da população — morreram devido a pandemia.
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Surgimento do antisemitismo
- Foi por volta de meados de 1348 que muitos dos infectados começaram a procurar bodes expiatórios. Quem teria sido o culpado por essa terrível aflição? A Peste Negra alimentou a raiva antissemita em toda a Europa e comunidades judaicas se tornaram o alvo. Na cidade francesa de Provença, atingida pela peste, várias dúzias de judeus foram assassinados, acusados injustamente de propagar a doença. E isso se repetiu muitas vezes em outros lugares da Europa à medida que a pandemia ganhava ritmo.
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Península Ibérica infectada
- A Peste Negra chegou à Espanha quase no final de 1348. Portugal também registrou suas primeiras mortes nessa época. Na foto, estão as roupas de uma pessoa morta pela praga sendo queimadas.
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Primeiro infectado na Inglaterra
- Em junho de 1348, a Peste Negra continuou seu ataque macabro à humanidade quando entrou na Inglaterra pela cidade de Weymouth. Ela foi transportada por navio de Gascony, no sudoeste da França. Não demorou muito e a peste chegou a a Londres. Em meados de 1349, todo o país já havia sido atingido. Mais de 60% da população morreu.
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A praga visita o Sacro Império Romano
- Da Inglaterra, a peste se espalhou em direção ao norte, para a Escócia, e ao leste, cruzando o Mar do Norte para chegar ao Sacro Império Romano-Germânico, em regiões isoladas da Bélgica e dos Países Baixos no início de 1349.
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Movimento Flagelante
- A praga levou ao estabelecimento do movimento Flagelante. Sem compreensão da parte biológica da doença, muitas pessoas acreditavam que a Peste Negra era uma espécie de castigo divino. Os membros do movimento eram fanáticos religiosos e antissemitas que se chicoteavam e, ao fazer isso, clamavam que Deus mostrasse misericórdia para com eles, poupando-os de uma morte lenta e dolorosa. Na imagem está retratado um desses grupos que se açoitavam enquanto caminhavam pelas ruas, na cidade holandesa de Tournai, 1349.
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Alemanha infectada
- A peste chegou ao sul da Alemanha em meados de 1349, vindo da Suíça. No fim do ano, grande parte do país estava infectada. Querendo achar culpados por sua situação, a população novamente apontou o dedo para os judeus.
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A Peste e os perseguidores
- A primeira perseguição contra os judeus em Colônia, Alemanha, ocorreu em 1349, quando eles foram culpados pelo surto da peste, acusados de envenenar o abastecimento de água. O castigo foi rápido e brutal, com centenas de judeus aprisionados e jogados em fogueiras. Enquanto isso, em Estrasburgo, França, 2.000 residentes judeus encontravam um destino semelhante.
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Escandinávia sucumbe
- No mesmo ano, 1349, um navio inglês entregou inadvertidamente a bactéria Yersinia pestis para a Noruega quando encalhou em Bergen. A tripulação do barco morreu rapidamente, mas não antes de infectar a população local. A peste então rapidamente viajou para a Dinamarca e Suécia.
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Mortes na Ástria
- A praga chegou a Viena, Áustria, em maio de 1349. No final do ano, a doença tinha matado cerca de um terço da população. Mais uma vez, a população judaica foi vista como responsável pela pandemia, acusada de contaminar poços de água. Centenas foram presos e torturados antes de serem mortos.
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A bactéria se espalha por toda a Europa
- Em 1349, a maior parte da Europa tinha sido infectada pela Peste Negra. Mas a bactéria mortal continuou seu avanço implacável, atingindo várias regiões do Oriente Médio e norte da África em 1350. A feroz bactéria Yersinia pestis até conseguiu alcançar Meca, a cidade santa para os muçulmanos, através de peregrinos que realizavam o Haje.
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Sintomas
- A infecção por Yersinia pestis no século XIV era uma sentença de morte. Não havia cura. Os principais sintomas da peste bubônica são glândulas linfáticas dolorosamente inchadas que formam furúnculos cheios de pus chamados bubões (é daqui que o termo "bubônica" é derivado).
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Sofrer de Peste Negra
- A peste bubônica também causa febre, fadiga, tremores, dores de cabeça e tonturas. À medida que a condição piora, os doentes também sofrem hemorragia, escarro ensanguentado, vômitos e delírio. Há 700 anos, a dor e a angústia experimentadas eram simplesmente insuportáveis.
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Relato de testemunhas oculares
- Em seu diário, o escritor e poeta italiano Giovanni Boccaccio (1313-1375) descreveu graficamente os sintomas da peste como "o surgimento de gavoccioli [bubões] na virilha ou nas axilas, alguns dos quais cresceram tão grande quanto uma maçã comum, outros como um ovo". Mais tarde, ele observou que "o gavoccioli mortal espalhou-se indiscriminadamente por todas as partes do corpo; então, depois disso, os sintomas da doença mudaram para manchas pretas ou lívidas que aparecem nos braços e coxas, e em todas as partes do corpo."
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Tratamentos brutos
- No século XIV, os médicos contavam com técnicas brutas, pouco sofisticadas e totalmente insalubres, como sangria e cortes para tratar as vítimas da praga. Eles também empregavam práticas supersticiosas, como queimar ervas aromáticas e tomar banho em água de rosas ou vinagre na tentativa de aliviar o sofrimento.
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Orações por alívio
- Muitas vezes, no entanto, a única opção deixada aberta para aqueles atingidos pela doença era rezar pedindo alívio. O mais triste era que 80% das pessoas que contraíram a peste bubônica estavam mortas em oito dias.
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Enterrando os mortos
- Enterrar os mortos era uma tarefa cruel e perigosa. Por causa do medo da doença contagiosa que matava em poucos dias, a maioria das vítimas era enterrada em valas comuns sem identificação, ou "poços de peste". Normalmente, centenas de homens, mulheres e crianças eram enterrados juntos de forma apressada e indigna.
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Número final de mortos
- Em 1351, a propagação da peste tinha diminuído significativamente. Por volta de 1353, a Peste Negra tinha sido suprimida. O número final de mortos é desconhecido, mas estima-se que o surto tenha tirado mais de 200 milhões de vidas. Só na Europa, foram entre 25 e 50 milhões de mortos. A peste também levou aos massacres de 210 comunidades judaicas em todo o continente. Ao todo, a Europa medieval perdeu cerca de 50% de sua população.
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- Seguindo o caminho da pandemia, a Europa e o mundo inteiro experimentaram uma mudança social drástica e significativa. A Europa Ocidental só recuperou o número de habitantes que tinha antes de 1348 no início do século XVI. Ironicamente para alguns, o efeito da peste pode ter sido, em última análise, "favorável". Uma força de trabalho dizimada significava que o trabalho tinha grande demanda. Como tal, os salários subiram em resposta à escassez de mãos capazes.
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Fervor religioso se mantém
- O fervor religioso renovado e o fanatismo que tomou conta de todo o continente pós-pandemia não trouxe nada de bom. Para explicar as razões por trás da Peste Negra, muitos ainda atribuíram a doença a forças sobrenaturais e conspirações maliciosas. Essas fantasias selvagens persistiriam até que os avanços na ciência e na medicina revelassem a verdadeira causa por trás da devastadora pandemia.
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Desenterrando o passado
- Quase 700 anos após seu surgimento, as consequências da Peste Negra ainda reverberam. Por exemplo, escavações em East Smithfield, Londres, em 2010, revelaram uma trincheira funerária de vítimas da praga nas fundações de concreto da Casa da Moeda Real.
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Cemitério da Peste Negra
- Durante a mesma escavação, em outro lugar, uma cova comunitária foi descoberta. Em vez de terem sido depositadas em massa num poço de pragas, essas vítimas foram cuidadosamente colocadas lado a lado, demonstrando uma tentativa de manter o padrão de enterro normal e dignidade.
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Pagando o preço
- A arqueologia também desenterrou artefatos pessoais. Um punhado de moedas datadas entre 1344 e 1351 foi descoberto ao lado dos restos mortais de uma mulher que deveria ter entre 26 e 35 anos, enterrada no cemitério da Peste Negra em East Smithfield. Era um pequeno preço a se pagar por um funeral decente. Fontes: (PNAS) (National Geographic) (Emerging Infectious Diseases) (History in Numbers) (World History Encyclopedia) (ScienceAlert) Veja também: Hábitos diários que aumentam as chances de ficar doente
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Peste Negra: A pandemia mais mortal da história em números
O contágio mais fatal já registrado na história da humanidade
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A Peste Negra continua sendo a pandemia mais fatal registrada na história humana. Também chamado de peste bubônica, o devastador ataque atingiu a Europa e a Ásia em meados de 1300. Estima-se que a doença tenha matado cerca de 200 milhões de pessoas. Mas de onde se originou essa praga terrível, como foi transmitida e quais foram suas consequências?
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