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Lobo -

Poucos animais conjuram um significado mais simbólico (para o bem e para o mal) do que o lobo. Misterioso e intimidador, o lobo é um tema comum nas mitologias e cosmologias dos povos ao longo da história. Os gregos antigos associavam lobos com Apolo, o deus da luz e da ordem. Os romanos ligavam o lobo com seu deus da guerra e da agricultura, Marte. Segundo o escritor e filósofo Dante Alighieri (c. 1265-1321), os lobos eram sedutores, hipócritas, mágicos, ladrões e mentirosos. Já a cultura nativa americana vê o lobo como um animal de poder. Na verdade, muitas tribos acreditam que o verdadeiro criador da terra seria um lobo. Seja qual for a crença, o lobo está bem estabelecido por sua inteligência afiada, auto-confiança e apetite pela liberdade.

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Cobra -

Em muitas culturas, a cobra é um símbolo de sabedoria. Na mitologia grega, as cobras são portadoras de boa sorte. Os astecas adoravam Quetzalcoatl, que era uma grande serpente emplumada. Em outros lugares, no entanto, esse animal tem uma má reputação. Na mitologia nórdica, as cobras são vistas como símbolos de morte, destruição e dor. A associação da cobra com o mal e o engano tem suas origens no Cristianismo, onde a cobra é o animal que convence Eva a morder o fruto proibido do conhecimento. Mas nem tudo é ruim. A cobra hoje serve como representação de saúde e está presente no famoso emblema de Caduceu, que é um símbolo universal da saúde. Esse símbolo se origina da história de Asclépio, que era reverenciado pelos gregos antigos como um deus da cura e cujo culto envolvia o uso de cobras.

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Coruja -

Ao longo da história e em muitas culturas, as pessoas têm olhado para as corujas com fascínio e admiração. Por outro lado, em algumas culturas africanas as corujas têm sido muitas vezes consideradas aves de mau presságio, a personificação de espíritos malignos que se escondem em lugares escuros esperando a lua nascer. A cultura ocidental geralmente equipara a coruja com conhecimento, sabedoria e vigilância da maneira que a Grécia Antiga fez: Atena, deusa da sabedoria e padroeira de Atenas, tinha a coruja como símbolo.

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Tigre -

O poderoso tigre simboliza instinto afiado, confiança e força (pessoal e física). Mais do que apenas valorizados por sua beleza e majestade, na cultura chinesa os tigres carregam um simbolismo ainda maior: poder e ousadia. São sujeitos para se ter temor e medo. Além disso, este grande felino é considerado uma personificação do "yang", ou energia positiva. O tigre é um "animal solar" na filosofia Yin e Yang, e está associado com o sol, o verão e o fogo.

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Rã -

Para muitas culturas, como a do Antigo Egito, as rãs representavam fertilidade e renovação. Sua relação próxima com a água também significava que esses animais eram muitas vezes considerados como um símbolo de limpeza. Como espírito, eles aparecem para nós para curar nossa mente, corpo e alma. No entanto, em inúmeros contos de fadas e no folclore, este anfíbio é visto como uma criatura usada principalmente para fins de bruxaria, em rituais de sacrifício ou mesmo como uma fonte de magia maléfica.

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Touro -

Os touros têm sido símbolos importantes em muitas culturas, comumente associados à força, resistência, estabilidade, confiança e determinação. Não são poucas as tradições em que agarramos esses animais pelos chifres para demonstrar nossa autoridade sobre situações. O touro já era celebrado em pinturas rupestres paleolíticas e na arte da Idade do Bronze. O animal desempenha um papel importante na filosofia hindu como um guardião sagrado. Da mesma forma, nas culturas sumérias e hebraicas, o touro é visto como um símbolo de proteção.

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Gato -

A representação cultural dos gatos e sua relação com os humanos é antiga e se estende por mais de 9.500 anos. No entanto, o animal é visto de forma bastante diferente nas culturas ao redor do mundo. Eles podem simbolizar tanto boa, quanto má sorte. Os antigos egípcios, por exemplo, acreditavam que os gatos eram criaturas mágicas, capazes de trazer boa sorte às pessoas que os abrigavam. O Japão, por outro lado, tem uma longa e muitas vezes aterrorizante história de folclore envolvendo gatos sobrenaturais monstruosos. Historicamente, a cultura ocidental também tem visto gatos como símbolos de azar, com um gato preto frequentemente associado à magia maléfica. Mas esses animais reclusos e evasivos são geralmente percebidos como sortudos. Afinal, que outra criatura tem sete ou nove vidas?

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Coiote -

Em algumas lendas nativas americanas, o coiote é um reverenciado herói da cultura, que cria, ensina e ajuda os humanos. Na verdade, ele é o principal animal na mitologia e no folclore dos povos indígenas das planícies norte-americanas, da Califórnia e do sudoeste americano. Uma criatura enigmática em muitos aspectos, o coiote simboliza diversão, brincadeiras e inteligência.

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Cervo -

Em muitas mitologias europeias, o cervo estava associado com divindades da floresta. Por exemplo, na religião celta, o animal era o símbolo do deus Cernunnos. No folclore inglês, Herne, o Caçador, é um fantasma com chifres na cabeça que monta um cavalo e atormenta o gado com correntes e apetrechos. William Shakespeare faz referência a Herne em sua peça de 1597, 'As Alegres Comadres de Windsor'. De um modo geral, o cervo simboliza uma mistura traiçoeira de inocência, magia, fertilidade, sorte, sedução e maldições.

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Raposa -

A expressão "esperto como uma raposa" é uma maneira de descrever o caráter excepcionalmente astuto, inteligente e até mesmo desonesto associado ao animal. Tanto que a raposa, no folclore norte-americano, é considerada como companheira trapaceira do coiote. Na mitologia celta, a raposa é sábia e astuta, um metamorfo que pode alternar entre formas caninas e humanas à vontade. Dizem que qualquer um possuído pelo espírito de uma raposa tem pensamentos rápidos.

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Elefante -

Seu tamanho e grandeza são os responsáveis por tornar uma das criaturas mais antigas em símbolo de inúmeras culturas em toda a África e Ásia. O elefante é reverenciado por sua longevidade, resistência, faculdades mentais, espírito cooperativo e lealdade. Há séculos, a Índia tem considerado este majestoso animal Real como símbolo cultural: Lorde Ganesha é o deus hindu dos primórdios com cabeça de elefante. Dizem que ele é um removedor de obstáculos e um provedor de fortuna e boa sorte.

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Sapo -

Sapos, assim como as rãs, simbolizam transformação e fertilidade. Este anfíbio de olhos arregalados tem desempenhado uma variedade de papéis na cultura ao longo dos séculos. Além da fertilidade, os antigos gregos e romanos associavam os sapos à harmonia e à legalidade. Ele sempre foi visto como o animal de conexão entre os símbolos da Água e da Terra. E quem nunca ouviu falar do príncipe que vira sapo? No conto de fadas dos irmãos Grimm de 1812, 'O Príncipe Sapo', um anfíbio enfeitiçado por uma fada malvada magicamente se transforma em um príncipe bonito depois de ser beijado por uma princesa — o símbolo final da transformação.

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Macaco -

Macacos fazem parte da cultura popular há milênios e são referenciados em religiões muito antigas, incluindo o hinduísmo e o budismo. O primata é símbolo de inteligência, graça, comunidade e charme. Também é visto como um símbolo para afastar o mal no Japão: na imagem de três macacos que "não vêem o mal, não falam mal e não ouvem o mal". Quem tem o macaco como seu espírito animal muitas vezes exibe um caráter lúdico e travesso, e também desfruta de um estilo de vida equilibrado e sociável.

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Cabra -

Retratada como um símbolo de fertilidade, abundância, agressão e boa sorte em muitas civilizações antigas, a cabra (ou sua versão masculina, o bode) também está associada com o diabo e cultos demoníacos. De fato, o bode-diabo está proeminentemente presente na iconografia europeia por causa de seus chifres e olhos estranhos. O animal também tem sido associado com potência predatória e energia. Felizmente, a natureza resistente da cabra e sua adaptabilidade suprema aos habitats severos faz com que o animal seja querido pela humanidade, como uma criatura inspirada e determinada, qualidades que muitas vezes são necessárias para superar alguns dos obstáculos mais difíceis da vida.

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Cavalo -

A domesticação do cavalo começou em 4000 a.C. Desde então, o mamífero ajudou a moldar civilizações. Um poderoso símbolo de força, resistência e independência, o cavalo foi usado como fonte de comida, pastoreio, guerra, transporte, comunicação, competição e agricultura. Adquiriu grande status como símbolo de riqueza e, dependendo de sua cor, desempenhou um papel significativo no simbolismo religioso. Os cavalos brancos, por exemplo, representavam o equilíbrio da sabedoria e do poder em muitas religiões e culturas, embora, em alguns grupos do Cristianismo, um cavalo branco ainda seja considerado símbolo de morte. No entanto, o espírito animal do cavalo encoraja as pessoas a libertar sua alma e viver a vida ao máximo.

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Canguru -

O canguru e o emu são os portadores do brasão de armas australiano. Este marsupial icônico permanece tendo um grande significado cultural e espiritual para os povos aborígenes da Austrália, como símbolo de coragem, resistência e agilidade.

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Cordeiro -

As ovelhas e cordeiros têm uma longa história de serem criados como comida. Cristãos, judeus e muçulmanos celebram a Páscoa e o Ramadã, tendo o cordeiro como parte essencial da culinária comemorativa. Simbolicamente, o cordeiro representa inocência, pureza, vulnerabilidade e, significativamente, sacrifício. No Cristianismo, o cordeiro representa Cristo, tanto no sofrimento, quanto no triunfo. Por isso não é surpresa que o cordeiro tivesse uma imagem popular da Igreja primitiva, frequentemente evocado como um símbolo de Cristo e da crucificação.

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Leopardo -

Em consonância com sua reverência por todas as coisas felinas, os antigos egípcios consideravam os leopardos como símbolos de divindade. Em algumas culturas africanas, este grande felino é adorado como um caçador mais inteligente e bem sucedido do que até mesmo o leão. Peles de leopardo são usadas em roupas cerimoniais por vários grupos culturais e religiosos em KwaZulu-Natal (na África do Sul) e Essuatíni (antiga Suazilândia). Já na moda ocidental, a estampa de leopardo é frequentemente usada como uma declaração de força e beleza. Na verdade, leopardos são ótimas representações para pessoas confiantes e fortes.

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Falcão -

O simbolismo e o significado do Falcão incluem inteligência, independência, adaptabilidade, mensagens, clarividência e consciência espiritual. Essas aves de rapina representam coragem, autoconsciência, verdade e perspectiva. Compartilhar afinidade com essas criaturas é ser imbuído de intuição e sabedoria interior.

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Mariposa Luna -

Na mitologia nativa americana, a mariposa simboliza o renascimento, a mudança, a transformação, a ressurreição e o poder da regeneração. Da mesma forma, a mariposa Luna — uma das maiores e mais belas espécies de mariposas da América do Norte — significa novos começos, pois representa uma busca contínua pela verdade e pelo conhecimento, o dom da intuição, da percepção psíquica e da maior consciência, todas as coisas associadas a "ver a luz". Difundida, mas evasiva, dizem que a mariposa Luna traz sorte a qualquer afortunado o suficiente que encontre um desses delicados e incandescentes insetos.

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Rato -

O rato simboliza muitas coisas. O pequeno roedor está associado à resistência, já que tolera e se adapta a climas severos. Por ser o alimento favorito de inúmeros predadores, o rato também é aplaudido por seu foco, um traço de caráter que ele emprega para escapar de mandíbulas famintas e permanecer vivo. Civilizações antigas, incluindo os gregos, tinham pouco tempo para ratos, vendo-os como pragas e prenúncios do infortúnio. Paradoxalmente, o roedor também era adorado por alguns, sendo associado com deuses e cultos. Alguns deles até foram enterrados ao lado de sacerdotes, muitas vezes mumificados e colocados em pequenos caixões.

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Centopeia -

O principal simbolismo da centopeia é o equilíbrio. Mas ela também está associada à independência, coragem e sabedoria. Na cultura maia, insetos e artrópodes, incluindo essas criaturas de várias pernas, aparecem na arte em um contexto rico e diversificado, sugerindo seu significado proeminente na vida cotidiana. Porém, duas coisas colocaram este artrópode no topo do mapa do medo: sua aparência e o fato de várias espécies serem venenosas. Na mitologia japonesa, por exemplo, o Ōmukade é uma centopeia gigante que vive nas montanhas e come homens. Curiosamente, 'O Dilema da Centopeia', um poema de 1871, emprestou seu nome a um efeito psicológico chamado síndrome de centopeia. O poema é basicamente simbólico das tarefas mundanas que parecem automáticas e simples para nós, mas quando começamos a pensar demais, eventualmente falhamos em fazê-las. Nela, uma centopeia é perguntada "qual perna se move depois disso?" Incapaz de responder, ela fica exausta e confusa dentro de um fosso.

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Alce -

Difundido em todas as regiões boreais da América do Norte, o alce é um grande e nobre animal. Nas tradições nativas americanas, Ojibwe e Cree, alces são símbolos de resistência e sobrevivência, e estão associados com orgulho e força. Alces ainda são usados hoje como animais de clã em algumas culturas indígenas.

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Escorpião -

O muito caluniado escorpião é uma criatura culturalmente significativa, aparecendo como tema na arte, especialmente na arte islâmica no Oriente Médio, e sendo citado na antiga mitologia egípcia. É na mitologia grega, no entanto, que nossa imaginação é capturada. Gaia, a deusa da Terra e protetora dos animais, ficou irritada com Órion depois que ele jurou matar todas as criaturas vivas do planeta. Gaia pediu a Scorpio, um escorpião gigante, para matar Órion antes que ele pudesse fazer qualquer mal. E ele obedeceu, atacando o Órion com seu ferrão. Como recompensa por sua bravura e por salvar a vida de todos os animais, Gaia colocou Scorpio no céu noturno (a constelação de Escorpião). Quando se levanta, Scorpio é visto perseguindo Órion pelos céus.

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Aranha -

Símbolo da criatividade, inúmeras culturas atribuem a capacidade da aranha de tecer teias com a origem da fiação, da tecelagem têxtil, da tecelagem de cestas, de nós e da fabricação de redes. As aranhas são predominantemente vistas como figuras femininas francas, com poder intelectual muito superior a suas proezas físicas.

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Tartaruga -

Imagens de tartarugas estão presentes em antigas pinturas rupestres em rochas e cavernas ao redor do globo. Este membro aquático da família dos répteis ainda é mantido em alta estima por muitas culturas em todo o mundo. Devido à sua extraordinária longevidade, as tartarugas muitas vezes simbolizam sabedoria e saúde. O fato de as fêmeas produzirem um grande número de ovos também é o motivo do animal ser um dos símbolos mais antigos de fertilidade, maternidade e perseverança.

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Narval -

O narval, conhecido na cultura ocidental como o "unicórnio do mar" por causa de sua grande "presa" que se projeta de um dente canino, tem sido historicamente importante para a cultura e a economia tradicional do Ártico canadense. Desde o início do século XIX, os caçadores inuítes têm confiado no narval como uma fonte essencial de alimento, gordura e matérias-primas. De acordo com o folclore inuíte, a presa do narval foi criada quando uma moça, com uma corda de arpão amarrada em torno de sua cintura, foi arrastada para o oceano depois que a lança atingiu um grande narval. De repente, ela foi transformada em uma baleia. Seu cabelo, que estava amarrado numa trança, tornou-se a característica presa espiral do narval.

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Melro-preto -

Por milênios, esse pássaro negro tem sido recebido como um bom presságio ou como mensageiro de más notícias — sua plumagem escura às vezes lhe rendeu associações com magia, místicos e bruxas. Mas esse passarinho se redimiu por ter uma das vozes mais distintas e melodiosas do mundo dos pássaros, um canto que até os Beatles acharam bonito o suficiente para incluir em sua composição de 1968 'Blackbird'.

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Esquilo -

Energético e constantemente em movimento na busca por comida (seja para comer imediatamente ou para armazenar para uso posterior), o esquilo é símbolo de energia e preparação. Em algumas culturas, este roedor brincalhão é um animal sagrado. Costuma estar associado a vários deuses, especialmente àqueles ligados a forças poderosas da natureza. O esquilo-vermelho, no entanto, tem sido relacionado com o diabo por causa de sua pelagem.

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Gafanhoto -

O gafanhoto já era considerado uma praga lá na pré-história. Temidos e reverenciados em igual medida, esses insetos formam enormes enxames que se espalham por diversas regiões. Eles devastam sociedades desde que os faraós lideravam o Antigo Egito. Os insetos são mencionados na Ilíada, no Mahabharata e na Bíblia. Curiosamente, talvez por causa de seus apetites desastrosos, os antigos egípcios ficaram admirados o suficiente para esculpir esse inseto voraz em suas tumbas. Gafanhotos são comestíveis e são considerados uma iguaria em muitos países.

Fontes: (WHO) (BBC) (Smithsonian Magazine) (Anthropologie) (Ocean Portal) 

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