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Ruínas falsas - Na Grã-Bretanha dos séculos XVIII e XIX, construir um "folly" era uma tendência para os ultra-ricos. Na arquitetura, um folly (que significa loucura em português) é um edifício extravagante ou sem utilidade, projetado mais por expressão artística do que por razões funcionais. Follies eram construídos no passado para imitar o visual das ruínas de um castelo e serviam apenas para entreter outros convidados ricos com lendas e histórias falsas.

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Eremitas nos follies - Os festeiros podiam visitar os follies e ouvir algumas histórias assustadoras. O dono da ruína falsa até contratava "eremitas" para vivererem ali, que eram pagos para assustar os convidados por um pouco de diversão.

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Múmias -

Um dos símbolos de status mais horríveis, eram as múmias durante a "egiptomania" que tomou conta da Inglaterra do século XIX. Os mais ricos não só tinham múmias egípcias em exposição, como também davam festas para "desembrulhar" os artefatos, de acordo com o Atlas Obscura.

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Pés de lótus -

Durante séculos, as mulheres na China sofreram a dolorosa prática de amarrar os pés. O ato envolvia quebrar os dedos e ossos do arco e amarrá-los juntos, segundo a NPR. Pés de lótus, como são chamados, significavam beleza e status porque aqueles que não podiam andar ou trabalhar eram vistos como ricos o suficiente para que isso não fosse um problema.

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Jogos de tabuleiro -

No antigo Oriente, os jogos de tabuleiro eram símbolo de riqueza e status e eram muitas vezes o que a elite dava uns aos outros como presentes diplomáticos, segundo o Smithsonian.

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Jogos de tabuleiro -

Estes jogos eram belamente feitos à mão e com materiais caros. O mais importante, porém, é que eles significavam que você tinha tempo livre para poder jogá-los.

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Abacaxis -

Na Europa do século XVIII, aristocratas alugavam abacaxis - não para comê-los, mas para colocá-los em exposição para os hóspedes. Nativa da América do Sul, a fruta era uma raridade e um mistério exótico para os europeus que enlouqueceram depois que Colombo a levou para lá, relata Foodbeast.

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Abacaxis -

Você não acreditaria, mas um único abacaxi naquela época valia o equivalente a mais ou menos R$ 43.000 em dinheiro contemporâneo! Não admira que as pessoas os alugassem...

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Tulipas -

A "tulipomania" atingiu a Holanda em 1600 como um grande símbolo de status depois que os bulbos da planta chegaram pela primeira vez em 1562. Dizem que um embaixador austríaco os roubou da corte otomana e os levou. Sua raridade, beleza e coloração significavam que os mais ricos do país tinham que tê-los.

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Tulipas - Tulipas tornaram-se tão valiosas, na verdade, que um único bulbo poderia ser vendido por até 10 vezes o salário anual de um artesão qualificado! No entanto, o valor especulativo do mercado de tulipas acabou caindo em 1637 e atingiu duramente a economia holandesa.

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Raios-X sem motivo -

No início do século XX, os americanos eram fascinados por raios-X e sua capacidade de ver dentro de seus corpos. Tanto que as multidões se reuniam para basicamente ver ossos.

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Raios-X sem motivo -

Possuir sua própria imagem de raio-X tornou-se um símbolo de status! As radiografias eram muitas vezes penduradas nas paredes como se fossem pinturas.

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Sapatos de bico fino e longo -

O "crackowe" era um sapato popular na Idade Média, cujo bico media entre 15 e 61 cm de comprimento! A impraticabilidade do sapato significava que o usuário era obviamente rico o suficiente para evitar fazer qualquer trabalho. 

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Sapatos de bico fino e longo -

Tornou-se um símbolo de status tão amplamente reconhecido que o rei Eduardo III da Inglaterra até restringiu o comprimento do sapato a 15 centímetros para plebeus, 38 cm para cavalheiros e reservou as pontas mais longas para a nobreza, relata o Gizmodo. Surto coletivo, o nome!

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Estar acima do peso -

Até o início do século XX, quanto maior o peso, maior o status que as pessoas mantinham. Isso porque se você pudesse se dar ao luxo de estar acima do peso, você claramente tinha dinheiro suficiente para comprar um monte de comida e evitar o trabalho braçal.

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Deformação craniana -

Entre os maias antigos, era comum a alteração do formato do crânio, obtida pela ligação da cabeça dos bebês com duas tábuas nas laterais enquanto seus crânios ainda eram maleáveis. Isso era feito para que as pessoas parecerem mais "nobres", relata Medscape.

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Deformação craniana -

O crânio longo e plano tem sido um símbolo de status em muitas culturas indígenas ao redor do mundo, incluindo o Mangbetu na República Democrática do Congo.

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Um bolo de casamento todo branco -

No século XVI, o açúcar na Inglaterra não era lá essas coisas, mas ter um bolo de casamento todo branco feito de açúcar branco triplamente refinado (que era muito mais caro e mais difícil de produtozir) era o luxo, de acordo com a Gastronomica. O bolo não só demonstrava a riqueza como também simbolizava a pureza da noiva.

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Dentes escurecidos -

Clareamento de dentes é o último grito da moda hoje em dia, mas por centenas de anos dentes escurecidos foram o look preferido dos ricos e famosos no Japão, China e Sudeste Asiático.

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Dentes escurecidos -

Era particularmente comum entre mulheres casadas e com dinheiro. O processo de cobrir os dentes (conhecido como "ohaguro") realmente funcionava como um selante para ajudar a evitar a cárie dentária.

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Mangas e golas brancas -

Embora a higiene corporal não fosse grande coisa, ao invés de tomar banho regularmente, a maneira como as pessoas distinguiam seu status na Inglaterra do século XVI e XVII era mantendo suas roupas brancas livres de manchas.

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Mangas e golas brancas -

Grandes golas e mangas brancas eram uma maneira de demonstrar sua limpeza e, portanto, seu status de elite.

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Ser magro -

Em tempos mais recentes, como a comida não é tão difícil de encontrar, cozinhar alimentos saudáveis e ir à academia passou a representar aqueles que têm mais tempo de lazer e dinheiro, e a magreza tornou-se então um símbolo de status. A ideia do corpo "perfeito" mudou apenas no último século para significar "magro", e muitos dos mais ricos até passam por cirurgias caras para emagrecer.

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Dormir -

Em sociedades cada vez mais centradas no trabalho, onde fazer horas extras tornou-se a norma, conseguir oito horas de sono tornou-se um símbolo de sucesso. Nancy Jeffrey, repórter do Wall Street Journal, escreveu em 1999 que o sono havia se tornado uma "mercadoria tão rara na América estressada" que era "o novo símbolo de status".

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Bonés Von Dutch -

No início dos anos 2000, o estilo tomou conta. Estranhos símbolos de status surgiram como o moletom Juicy Couture e os bonés Von Dutch, que de alguma forma se tornou um "tem que ter" para celebridades ricas como Paris Hilton e Nicole Richie. O Los Angeles Times se referiu ao fenômeno Von Dutch em 2004 como o "símbolo de status anti-status" do momento.

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"Tênis feios" -

Os "tênis feios" fizeram um retorno a alta moda, como os calçados Balenciaga multicoloridos e desajeitados que podem custar cerca de US$ 900.

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Um segundo passaporte -

Cada vez mais popular, programas de cidadania por investimento oferecem cidadania para aqueles com dinheiro o suficiente para investir (geralmente uma soma de seis dígitos) em um país. Junto com o aumento da mobilidade global, o segundo passaporte tornou-se um símbolo de status entre os investidores.

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Roupas rasgadas -

Extremamente contraintuitiva, essa tendência de compra de roupas caras e pré-rasgadas atingiu seu auge na década de 2010.

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Bolsas Birkin -

Batizada em homenagem a Jane Birkin, esta linha de bolsas da marca de luxo francesa Hermès rapidamente se tornou um símbolo de riqueza e exclusividade nos anos 80, o que ainda persiste até hoje devido ao seu alto preço e longas listas de espera. Ainda em 2020, os preços chegaram a US$ 380 mil, algo em torno de R$ 2.082.590,00

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Bolsas Birkin -

Não há razão material para o preço extremamente alto – apenas sua raridade é a culpada. Estrelas como Victoria Beckham têm suas próprias coleções da bolsa.

Fontes: (Atlas Obscura) (NPR) (Gizmodo) (Foodbeast) (Medscape) (Gastronomica) (Smithsonian) (Los Angeles Times) (Wall Street Journal)

Veja também: Partes de corpos de famosos que não foram enterradas com seus donos

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