Ameaça 'invisível' e terrível: Como proteger nossas crianças do abuso? -

O abuso s e x u a l é uma ameaça 'invisível' e terrível. Infelizmente, muitas pessoas, incluindo crianças, são vítimas desse tipo de violência física e psicológica, que pode deixar traumas profundos. Por isso, nunca foi tão importante educar nossos filhos sobre quais condutas deles e de indivíduos à sua volta são apropriadas e alertar sobre atitudes que são inadequadas e inaceitáveis.

Mas, acima de tudo, é imprescindível que pais e filhos tenham diálogo aberto para tratar de todos os tipos de assuntos, especialmente temas desconfortáveis. É desta maneira que os pequenos têm confiança e se sentem à vontade para falarem de tudo.

É claro que não há uma maneira exata de como proteger as crianças do abuso s e x u a l, contudo, existem etapas simples e dicas de como se comunicar com os pequenos, recomendadas pelo Child Mind Institute, além de outros recursos de saúde infantil que podem afastar agressores em potencial.

De fato, o conhecimento é uma ferramenta poderosa e essa galeria poderá ser bastante esclarecedora para manter seus filhos em segurança.

Veja na galeria a seguir.

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Comece de forma simples: envolva-se -

Quanto mais próximo for sua relação com seu filho, maior será a probabilidade de você notar sinais de alerta de abuso e maior será a probabilidade dele de se abrir com você se estiver em perigo. Veja como se envolver ativamente na vida deles.

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Faça muitas perguntas sobre suas rotinas -

Descubra o que eles fizeram durante o dia, que jogos brincaram e com quem, e assim por diante.

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Descubra mais sobre as pessoas presentes em suas vidas -

Saiba com quem seu filho está passando o tempo - crianças e adultos. Pergunte sobre seus colegas de classe, os pais dos amiguinhos e outras pessoas presentes no seu dia a dia, como colegas de equipe ou treinadores.

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Seja um modelo de comunicação -

Dê o exemplo falando abertamente e faça perguntas de modo que seu filho se sinta confortável para fazer o mesmo.

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Faça uma avaliação criteriosa dos cuidadores -

De babás a monitores de atividades extracurriculares, seja rápido e atento ao examinar os cuidadores do seu filho e confie no seu instinto.

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Fale sobre as notícias -

Os incidentes de violência s e x u a l aparecem frequentemente nas notícias. Quando seu filho tiver idade suficiente para acompanhar, use a cobertura desse fato como um ponto de partida para uma conversa.

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Fale sobre as notícias -

Pergunte-lhes se ele já ouviu falar desses incidentes ou o que fariam se estivessem nessa situação.

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Familiarize-se com os sinais de alerta -

Conheça os sinais de alerta de abuso s e x u a l infantil e observe todas as mudanças em seu filho, por menor que sejam.

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Os sinais de alerta incluem: -

Existem as indicações físicas mais óbvias, mas também os sinais comportamentais como mudanças na higiene, novas fobias, problemas na escola, pesadelos, comportamentos regressivos, automutilação, relutância ao toque físico, entre outros.

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Empodere suas vozes -

Quando uma criança sabe que é ouvida, ela tem a coragem de falar quando algo estranho está acontecendo. Faça com o que ela diz seja valorizado sendo um bom ouvinte.

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Ensine-os sobre privacidade -

Deixe claro que as partes íntimas não podem ser vistas por todos e explique especificamente que apenas os pais (e os médicos, quando os pais estão presentes) têm permissão para ver.

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Seja claro sobre os limites -

Ensine a seu filho que ninguém tem o direito de tocá-lo ou fazê-lo se sentir desconfortável. Isso inclui até mesmo abraços ou cócegas de membros da família, como avós. As crianças devem aprender que os corpos são deles.

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Seja claro sobre os limites -

Um ponto que o Child Mind Institute enfatiza é ensinar a seu filho que ninguém deve lhe pedir que toque nas partes íntimas de outra pessoa, pois o abuso s e x u a l geralmente começa com o agressor pedindo à criança.

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Seja claro sobre os limites -

Também é útil e importante ensinar a seu filho que ele não tem o direito de tocar em outra pessoa se esta não quiser. 

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Seja específico sobre quando essas regras se aplicam -

Várias figuras de autoridade podem confundir uma criança, já que os 'vilões' podem estar nas roupas de um membro da família, professor, treinador ou mesmo amigo. Ensine aos filhos que há limites, mesmo que eles gostem desses adultos ou pensem que eles estão no comando.

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Dê-lhes vocabulário para falarem sobre seus corpos -

Desde cedo, ensine a seu filho os nomes das partes do corpo. Desta maneira, eles têm vocabulário suficiente que torna mais fácil vir até você quando algo está errado.

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Seja específico sobre os tipos de toque -

Embora muitos falem sobre 'toque bom e toque ruim' ao discutirem abuso s e x u a l infantil, isso pode ser confuso para crianças, pois os toques podem não machucar ou parecerem mal. O termo 'toque secreto' é o recomendado pelo Child Mind Institute.

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Deixe claro que segredos relacionados ao corpo são errados -

Muitos agressores manipulam as vítimas, pedindo segredos ou fazendo ameaças como forma de mantê-las caladas sobre o abuso. Certifique-se de que seus filhos saibam que, não importa o que digam, segredos não são permitidos e que devem sempre ser relatados a você.

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Deixe-os saber que eles não terão problemas se forem honestos -

Prometa ao seu filho, e lembre-o frequentemente, que ele não terá problemas por falar com você ou por  fazer perguntas, não importa o que ele precise dizer. Nunca quebre essa promessa, ou você perderá a confiança deles.

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Especifique que fotos de suas partes íntimas não são aceitáveis -

O Child Mind Institute alerta que a maioria dos pais esquece essa forma de abuso sem contato, e aconselha que os pais digam aos filhos que ninguém jamais deve tirar fotos de suas partes íntimas.

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Esteja disponível -

É importante reservar um tempo quando você puder dar a seu filho toda a atenção, porque pode levar algum tempo para que ele responda a uma pergunta ou preocupação que tenha.

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Abra espaço para trazer tópicos -

Perguntas diretas são boas para aprender mais sobre o dia a dia de uma criança, mas questionando 'Você se divertiu?' não vai te dar as respostas de que você precisa. Em vez disso, faça perguntas abertas como 'Há mais alguma coisa que você gostaria de falar?' para dar espaço para que ele fale de preocupações ou ideias.

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Ensine-os a sair de situações assustadoras -

Muitas crianças acham difícil dizer 'não' aos mais velhos, mas é importante informá-los que não há problema em dizer a um adulto que eles têm que ir embora em alguma situação que pareça errada ou estranha. Dê-lhes ideias de desculpas para sair de situações desconfortáveis.

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Dê a eles uma palavra-código quando se sentirem inseguros -

À medida que as crianças ficam um pouco mais velhas, você pode dar a elas uma palavra-código que elas podem usar quando se sentirem inseguras - seja em casa, com convidados ou quando estão brincando - e você pode intervir discretamente.

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Na pior das hipóteses -

Se ocorrer um incidente, lembre-se de que nem você nem a criança são os culpados, mas sim o agressor.

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