O hospital israelita Albert Einstein decidiu abrir um processo contra José de Abreu por uma publicação do ator nas redes sociais após o centro de saúde tratar Jair Bolsonaro, que sofreu uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais, no ano passado. 

No dia da posse de Bolsonaro, Zé fez acusações contra o hospital no Twitter, dizendo que o mesmo apoiou e orquestrou a facada ao político: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada, elaborada pelo Mossad, com o apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corrupto Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar M*”, publicou, mas momentos depois acabou apagando a declaração. Mossad é como é chamado o Instituto para Inteligência e Operações Especiais de Israel. Já 'Bibi' é o primeiro ministro de lá, Benjamin Netaniahu.

Em entrevista ao 'Estadão', o criminalista Carlos Kauffmann falou sobre o assunto: “A afirmação (de Abreu) atinge intencionalmente a reputação do hospital e, por isso, além da ação civil – a ser desenvolvida por Décio Milnitzky,– vamos ajuizar a queixa-crime para apurar a difamação”, disse o profissional que representa o hospital.

Para Décio Milnitzky, a reparação deve ser feita por meio de indenização que será destinada a uma obra social. “O hospital, que existe para salvar vidas, foi acusado de ser cúmplice em uma tentativa de homicídio. Isso é extremamente grave”, afirma.

Em nota, o Albert Einstein qualificou a acusação do ator como “grave, insultuosa e infundada” e afirmou que tomará medidas judiciais contra Abreu para “zelar com seu compromisso com a realidade brasileira”.

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