Quando se trata de cinema, há muitos riscos envolvidos, inclusive o fato de poder ofender algumas pessoas. Hollywood tem sua cota de épicos bíblicos, mas, para algumas pessoas e grupos religiosos, a linha tênue entre inspiração e blasfêmia foi ultrapassada em muitos deles. Muitos filmes bíblicos foram fortemente criticados ao longo dos anos: desde imprecisões históricas a acusações de antissemitismo e de heresias.
Na galeria, conheça os filmes bíblicos mais controversos de todos os tempos!
A conturbada relação de Martin Scorsese com a Igreja Católica Apostólica Romana está presente em muitos de seus filmes, mas 'A Última Tentação de Cristo' é provavelmente o mais controverso.
Scorsese fez Jesus um pouco humano demais no filme e isso realmente chateou algumas pessoas. Em Paris, França, um teatro foi incendiado porque estavam exibindo o filme estrelado por Willem Dafoe!
Este filme de animação vencedor do Oscar foi muito bem sucedido, mas 'O Príncipe do Egito' também recebeu algumas críticas.
Em geral, o filme foi visto como um ataque aos egípcios por "uma Hollywood dominada por judeus". Um jornal egípcio chegou a chamá-lo de "miséria israelense".
Retratar uma bênção sagrada, como os estigmas, como uma espécie de maldição num filme de terror - claro que isso não ia agradar muito o público cristão.
Tome cuidado ao misturar religião e Mel Gibson. Ele foi o diretor e co-roteirista neste filme bíblico. E esta história, assim como seu dirigente, não é estranha à controvérsia (particularmente em conotações antissemitas).
A Liga Anti-Difamação descreveu 'A Paixão de Cristo' como um "retrato inequívoco dos judeus como sendo responsáveis pela morte de Jesus".
Este filme de Ridley Scott estrelado por Christian Bale conta a história de Moisés e sua fuga do Egito.
O filme foi mal recebido no geral, principalmente por causa do branqueamento e das imprecisões históricas. O Ministro da Cultura egípcio, Gaber Asfour, disse que o filme estava "repleto de erros, incluindo uma aparente alegação de que 'Moisés e os judeus construíram as pirâmides'".
Esta comédia, estrelada por Matt Damon e Ben Affleck como dois anjos caídos, não foi muito bem recebida por grupos católicos.
A organização católica americana 'Liga Católica', por exemplo, denunciou o filme como "blasfêmia".
Esta adaptação da Broadway para a tela retratava Jesus e J u d a s, entre outros personagens, de uma forma muito humana e mortal.
Benjamin R. Epstein, da Liga Anti-Difamação de B'nai B'rith, observou que uma "ênfase na exigência de uma máfia judaica para matar Jesus pode alimentar o tipo de depreciação dos judeus e do judaísmo que sempre reforçou o preconceito e a intolerância anti-judeus".
"Quem já viu filmes de cowboy sabe que os mocinhos usam chapéus brancos e os bandidos usam preto. Aqui o ator que interpreta Jesus é loiro; J u d a s é negro; os sacerdotes e rabinos tem cabelos escuros e vestem roupas pretas", acrescentou.
Jennifer Lawrence e Javier Bardem estrelam este filme de terror com conotações bíblicas pesadas.
Um crítico de cinema descreve uma cena como "deliberadamente grotesca e nauseante e aparentemente projetada para indignar cristãos, especialmente católicos".
A continuação da minissérie 'A Bíblia' foi um sucesso. No entanto, foi preciso remover cenas com Satanás, porque o personagem se parecia demais com o então presidente Barack Obama.
Algumas pessoas também não conseguiam superar o fato de que Jesus Cristo (Diogo Morgado) era tão atraente! No exterior, o ator português ficou conhecido como o #hotjesus !
A diretora de 'Crepúsculo', Catherine Hardwicke, teve a chance de contar a história do nascimento de Jesus. Mas então aconteceu um problema com a Virgem Maria...
O filme causou indignação quando a atriz que interpreta a Virgem Maria, Keisha Castle-Hughes, engravidou antes do casamento aos 16 anos.
O diretor de 'Juventude T r a n s v i a d a', Nicholas Ray, recebeu elogios da crítica por este épico bíblico. Mas nem todos os críticos de cinema ficaram fãs.
Um crítico descreveu como uma "fraude gigantesca" que tinha "falsificações cruciais". Acrescentando que "enquanto Cristo está lá em Sua presença física... Seu espírito está ausente."
O grupo de comédia britânica Monty Python realmente perturbou numerosas organizações religiosas com seu filme bíblico cômico. A Arquidiocese Católica de Nova York chamou de "crime contra a religião que leva a pessoa de Cristo ao ridículo cômico".
Três organizações judaicas também condenaram o filme, com líderes descrevendo-o como "um ataque cruel ao judaísmo e à Bíblia".
Apesar de ser dirigido pelo católico conservador Franco Zeffirelli, o filme ainda incomoda alguns espectadores.
O filme foi considerado blasfemador pelo líder protestante fundamentalista americano Bob Jones III.
Este filme mudo é sobre os últimos dias de Jesus antes de ser crucificado. Caifás, um judeu, pode ser identificado como o principal vilão e como você pode imaginar, isso não agradou alguns líderes judeus.
O diretor Cecil B. DeMille, no entanto, respondeu às críticas dizendo: "Os próprios homens que leem preconceito na imagem estão armazenando material para propaganda antissemita... 'Rei dos Reis' não incentiva tal preconceito."
A visão do diretor Darren Aronofsky sobre a clássica história bíblica de Noé e da grande inundação causou um pouco de confusão.
Esse fato foi confirmado por exibições testes com o público cristão, onde cerca de 10 a 20% das pessoas tinham críticas severas sobre o filme, de acordo com o diretor.
Este filme mudo de 1912, filmado realmente em Jerusalém, foi controverso por ter sido feito "para tornar os produtores americanos ricos", de acordo com o Daily Mail na época. "Nada é sagrado para o cineasta?", questionou o jornal.
Fontes: (Grunge) (Variety) (CNN) (Vanity Fair)
Ofensivos? Filmes bíblicos que mais causaram revolta na história
Alguns foram considerados ofensivos e antissemitas
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Quando se trata de cinema, há muitos riscos envolvidos, inclusive o fato de poder ofender algumas pessoas. Hollywood tem sua cota de épicos bíblicos, mas, para algumas pessoas e grupos religiosos, a linha tênue entre inspiração e blasfêmia foi ultrapassada em muitos deles. Muitos filmes bíblicos foram fortemente criticados ao longo dos anos: desde imprecisões históricas a acusações de antissemitismo e de heresias.
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