Quando você considera a frequência com que ouvimos falar de cortes de verbas em serviços essenciais como educação e saúde, o financiamento da polícia não parece tão radical, especialmente porque o orçamento dessa força de segurança aumentou consideravelmente nos Estados Unidos.
Quando as infraestruturas da comunidade, como programas assistenciais após as aulas, moradia acessível, creche e serviços de saúde, deixam de ser financiadas, há menos conselheiros e serviços de apoio para ajudar as pessoas a atenderem às suas necessidades. A polícia é então enviada para 'resolver' esses problemas que inevitavelmente surgem. Mas isso não é função da polícia.
O dinheiro será realocado para comunidades marginalizadas através de serviços de saúde mental, remunerações mínimas para garantir a dignidade das famílias, segurança alimentar, educação, emprego e moradias populares.
Muitas vezes, o crime é reconhecido como uma resposta às condições sociais. Quando as necessidades são atendidas - de maneira sustentável, por meio de grupos de base que conhecem suas comunidades -, a tendência é que a ocorrência de crimes diminua e, consequentemente, a necessidade de polícia.
As reformas de policiamento são mudanças nos protocolos, que incluem treinamentos tendenciosos, redução de escalas, diálogo entre polícia e comunidade, câmeras corporais, etc. Parece bom, mas custa milhões de dólares às cidades e Minneapolis é apenas um exemplo de como essas táticas não estão funcionando.
Nas últimas décadas, o poder e a jurisdição da polícia nos EUA se expandiram consideravelmente, mas o treinamento de cerca 870 horas é insuficiente para atender a todas as necessidades. As forças de segurança respondem a chamadas relacionadas à saúde mental, violência doméstica, dependência de drogas, sem-teto e outras áreas onde não são especialmente treinados.
As pessoas que estão pedindo para desfinanciar a polícia - e, consequentemente, dar menos poder - desejam acabar com a abordagem violenta nas ruas. Em vez disso, a ideia é encontrar melhores maneiras de elevar as comunidades.
Em Minneapolis, local do assassinato de George Floyd, os membros do conselho da cidade anunciaram intenção de dissolver o Departamento de Polícia e investir em segurança pública liderada pela comunidade.
Em 2020, houve o corte de 150 milhões de dólares do orçamento da polícia, o que parece muito, mas de um total de 1,8 bilhão, na verdade não é. No dia do julgamento de Derek Chauvin, porém, foi anunciado um aumento desse orçamento, projetado em 3 bilhões de dólares, para o Departamento de Polícia de Los Angeles. Essa novidade foi alvo, claro, de muitas críticas.
O cantor assinou a petição e vai doar dinheiro para o Movimento por Vidas Negras, a Associação de Advogados dos EUA e o The Bail Project (organização sem fins lucrativos que paga fiança para pessoas necessitadas) para proteger 'a primeira emenda norte-americana, que visa protestar pacificamente contra a opressão e a injustiça'.
A atriz tem defendido o corte no orçamento da polícia e compartilhou as palavras de James Baldwin: 'Você sempre me disse que leva tempo... Quanto tempo você quer para o seu progresso?'
Famoso pelas séries 'Insecure' e 'Flash', o ator assinou a petição e esteve na linha de frente dos protestos. Sampson não só testemunhou a brutalidade policial em atos pacíficos como foi atingido por balas de borracha. 'Agora é a hora', disse ele no Instagram, 'de fazer demandas concretas por um futuro em que as vidas negras não apenas importem, mas que possam prosperar'.
A estrela de 'Capitã Marvel' (2019) falou sobre a petição para desfinanciar a polícia e incentivou seguidores a exigirem também do prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, redução de verbas destinadas às forças de segurança.
O astro pop assinou a petição para desfinanciar a polícia e também fez doações: 200 mil dólares para a Rede Global Vidas Negras Importam, mais 200 mil para a Iniciativa de Defesa Legal do Campo Conheça Seus Direitos de Colin Kaepernick (assistência jurídica) e mais 100 mil para o National Bail Out (coletivo que luta para acabar com os sistemas de detenção preventiva e o encarceramento em massa).
A modelo e ativista participou de protestos em Los Angeles e tuitou: 'Quantos policiais pediram demissões porque seus chefes ordenaram que atirassem com balas de borracha e gás lacrimogêneo em civis desarmados?'.
A cantora compartilhou vários links para doar dinheiro para fianças de manifestantes presos, esforços de ajuda comunitária e iniciativas para cortar fundos da polícia. Lizzo, claro, fez doações e assinou a petição.
A criadora e estrela de 'Insecure' foi vista protestando na rua com uma placa que dizia: 'Tchau, Polícia! Desfinanciem a polícia'.
Além de assinar a petição, a atriz também compartilhou imagens dos protestos em sua página do Instagram e incentivou as pessoas a votarem nas eleições primárias presidenciais dos EUA.
O ator e rapper assinou a petição e convocou seus seguidores a votarem em políticos que representem suas vozes.
A atriz de 'Westworld' assinou a petição para o corte do orçamento da polícia e tem compartilhado informações em seu Instagram sobre as armadilhas do policiamento.
No Instagram, a atriz de 'Ugly Betty' revelou que a cidade de Los Angeles destina 54% do orçamento para a polícia. "Mais da metade!!! Eu nem consigo encontrar 'os recursos educacionais na torta de orçamento do prefeito! Uma sociedade saudável não se baseia no policiamento! Precisamos de assistência médica, educação, emprego e serviços sociais!", alertou Ferrera.
A cantora tem mostrado seu apoio para que uma investigação na polícia seja feita e também vem protestado em Los Angeles.
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Quase um ano depois que o vídeo do assassinato de George Floyd se tornou viral, o policial Derek Chauvin, que manteve o joelho no pescoço da vítima, foi finalmente considerado culpado em um julgamento que fez história. Mas embora tenha sido feita justiça para a família de George Floyd e seja algo bastante significativo, há muito trabalho a ser feito.
De Breonna Taylor a Ahmaud Arbery, que foram mortos na mesma época, e, mais recentemente, o adeus de Daunte Wright, Adam Toledo e Ma'Khia Bryant - jovem de 16 anos que perdeu a vida após levar tiros da polícia poucos minutos antes do veredito de Chauvin ser anunciado, permanece ainda uma grande injustiça na maioria dos casos que envolvem desigualdade racial e brutalidade policial.
Inclusive, um dos objetivos das manifestações é 'desfinanciar' a polícia, ou seja, promover cortes nos orçamentos das forças de segurança, redirecionando esses recursos para outras agências governamentais ou desenvolvimento das comunidades.
Uma petição online nesse sentido já foi iniciada pelo Movimento para Vidas Negras, coalizão de organizações de direitos dos negros, que tem conseguido assinaturas em todo o mundo, incluindo o de celebridades.
Na galeria, saiba mais sobre a iniciativa de enfraquecer financeiramente a polícia e os famosos que já mostraram apoio à causa.
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Derek Chauvin foi considerado culpado pelo assassinato de George Floyd, mas essas estrelas querem mais mudanças para suas comunidades.
Celebridades Vidas negras importam
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