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Não é exagero dizer que Freddie Mercury foi um dos maiores artistas de todos os tempos. Com uma voz, carisma e presença de palco únicos, o vocalista do Queen deixou um legado tão icônico para a música que décadas depois seus sucessos ainda são tocados com regularidade nas rádios e nas playlists de fãs que nem sequer viveram a época da lenda.

Em homenagem ao grande Freddie Mercury, que teria feito 78 anos em 5 de setembro, veja como o cantor se tornou um dos artistas mais admirados do mundo e o motivo de nunca ter perdido a majestade do rock! Clique na galeria a seguir!

▲Antes de se tornar o ícone que o mundo conhece como Freddie Mercury, ele era Farrokh Bulsara, nascido em Stone Town, Zanzibar (ex-protetorado britânico que agora faz parte da Tanzânia), em 5 de setembro de 1946.

▲Depois que sua família emigrou para a Inglaterra quando o cantor tinha 17 anos (por causa da Revolução de Zanzibar), eles se estabeleceram nesta casa em Feltham, em 1964. Na foto: Brian May, guitarrista do Queen, posa com a irmã de Freddie Mercury, Kashmira Cooke, na residência que foi reconhecida, em 2016, com uma Placa Azul (distinção inglesa que indica que ali nasceu ou viveu alguém famoso).

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O amor pela música de Freddie Mercury já era evidente desde os tempos de estudante na Índia, onde viveu e estudou, antes de se juntar à família em Zanzibar. Foi também na Índia que ele adotou o nome Freddie.

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Antes do Queen, o cantor frequentou uma escola de artes em Londres, onde se formou em artes gráficas e design, em 1969. Inclusive, Freddie aproveitou seus conhecimentos adquiridos na instituição para criar a logotipo do Queen.

▲Nessa época, Freddie conheceu Mary Austin, com quem ele teve uma relação séria até 1976. O casal rompeu quando ele disse que se sentia atraído por homens, mas eles mantiveram a amizade. Mercury até escreveu 'Love of My Life' sobre ela.

▲Freddie Mercury fez parte de algumas bandas fracassadas até conhecer seus colegas do Queen, em 1970.

▲Em abril de 1970, o cantor conheceu o guitarrista Brian May e ingressou na banda Smile.

▲Quem também fazia parte do grupo Smile era o baterista Roger Taylor.

▲O baixista John Deacon se juntou à banda em 1971 e, logo depois, Freddie adotou Mercury como nome artístico e batizou o grupo de Queen.

▲O Queen lançou seu álbum de estreia em 1973. Freddie Mercury compôs cinco das 10 faixas. O trabalho foi disco de ouro no Reino Unido e nos Estados Unidos.

▲'Queen II' (1974) teve críticas mistas, mas o segundo álbum rendeu o primeiro sucesso da banda, 'Seven Seas of Rhye'. Mas os roqueiros tinham mais material de inéditas para lançar...

▲Então, veio o terceiro álbum, 'Sheer Heart Attack' (1974), o mais bem-sucedido até hoje. Tornou-se disco de platina no Reino Unido e foi também um grande êxito no restante da Europa e nos EUA. É desse trabalho o primeiro grande hit do Queen, 'Killer Queen', escrito por Mercury.

▲'Sheer Heart Attack' marcou o início do clássico som do Queen, que se consolidou com 'A Night at the Opera' (1975). 'Bohemian Rhapsody', escrito por Mercury, não só era o destaque deste trabalho como se tornou o hino de uma geração.

▲Apesar de não ter repetido o mesmo êxito do álbum anterior, 'A Day at the Races' (1976) foi bem recebido e contou com o hit 'Somebody to Love', também assinado por Mercury.

▲Já 'News of the World' (1977) foi um fenômeno em vendas. É desse álbum os sucessos 'We Are the Champions' e 'We Will Rock You', que colocaram o Queen no topo mundo. Até hoje é um dos trabalhos mais rentáveis da banda.

▲Com o Queen no topo das paradas, a atenção esteve voltada também para o vocalista da banda. Aqui, Mercury posa com Elton John e o cantor jamaicano Peter Straker, em 1977.

▲Mercury causava fascínio pelo carisma, performance teatral e looks ousados. O astro tinha uma presença de palco impressionante.

▲Mercury também explorava a dança em suas apresentações. Aqui, o cantor faz aula de balé no Covent Garden, em Londres, em 1979.

▲Outro álbum de sucesso do Queen foi 'Jazz' (1978), que contou com o acelerado hit 'Don't Stop Me Now'

▲'The Game' (1980) foi ainda maior. O trabalho contava com as músicas 'Another One Bites the Dust' e 'Crazy Little Thing Called Love'.

▲Mercury abandona as longas madeixas para adotar um visual icônico: o bigode volumoso e o cabelo curto.

▲Já 'Hot Space' (1982) não teve tanto sucesso comercial, apesar de que é desse álbum a poderosa 'Under Pressure', parceria com David Bowie que dominou as paradas. Na foto, o Camaleão do Rock participa de tributo a Freddie Mercury, em 1992, no Wembley Stadium.

▲O álbum 'The Works' (1984) também não foi um grande acerto comercial, contudo, rendeu as clássicas 'Radio Ga Ga' e 'I Want to Break Free'.

▲Quando o Queen entrou em um hiato, Mercury gravou 'Mr. Bad Guy' (1985), o primeiro e único álbum solo de Freddie Mercury, que acabou por ser um fracasso comercial. No entanto, a lendária 'Barcelona', parceria com a soprano Montserrat Caballé, foi o tema dos Jogos Olímpicos de 1992.

▲Foi no ano de 1985, durante o Live Aid, que aconteceu uma das melhores performances de rock da história. Os integrantes do Queen voltaram a se reunir para apresentação épica, que foi transmitida em todo o mundo.

▲'A Kind of Magic' (1986) foi o último álbum que o cantor divulgou em turnê. É desse trabalho as músicas 'One Vision', 'A Kind of Magic', 'Friends Will Be Friends' e 'Who Wants to Live Forever.

▲De acordo com o parceiro de longa data de Freddie Mercury, Jim Hutton, o cantor foi diagnosticado com AIDS em 1987. Os membros do Queen sabiam, mas Mercury manteve sua condição em segredo, apesar dos rumores na imprensa.

▲Em 24 de novembro de 1991, apenas um dia depois de revelar publicamente que tinha AIDS, Freddie Mercury morreu aos 45 anos morreu de uma pneumonia brônquica. Embora nunca tenha assumido sua sexualidade, o astro é considerado ícone do movimento LGBT.

▲Antes da sua morte, Freddie Mercury e o Queen lançaram os álbuns 'The Miracle' (1989) e 'Innuendo' (1991). 'Made in Heaven' foi lançado postumamente em 1995.

▲Freddie Mercury também havia lançado outros singles solo. Além dos álbuns famosos, o Queen editou ainda a trilha sonora de 'Flash Gordon' (1980), registros ao vivo e coletâneas.

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Em 2018, Freddie Mercury foi interpretado no cinema por Rami Malek. Seu desempenho foi tão elogiado que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator. 'Bohemian Rhapsody', que também ganhou indicação na categoria Melhor Filme, conquistou o feito de ser a cinebiografia de maior bilheteria de todos os tempos.

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O Queen continua em atividade após a morte de Mercury. Após John Deacon se aposentar em 1997, a banda passou a se chamar Queen + em 2004. O grupo fez grandes turnês com Paul Rodgers nos vocais (de 2004 a 2009) e, desde 2011, com Adam Lambert como cantor.