A artista se tornou referência do rock atual pela voz potente. Com uma extensão vocal digna de uma soprano, a estrela conquistou admiração não só do público como também de artistas de estilos musicais diferentes.
O Heart despontou nos anos 1970 com um som pautado no hard rock e no pop. É da banda as poderosas 'Barracuda', 'Alone', 'What About Love', 'Crazy on You' e 'These Dreams'.
Kim Deal fez fama no Pixies com o seu talento no baixo e pelos vocais de apoio constantes nos sucessos da banda.
A ex-vocalista do Nightwish é conhecida como a Rainha do Metal. Apesar de ter sido revelada pela banda, a cantora apostou em sua carreira solo, a qual acabou sendo até mais bem-sucedida.
De personalidade forte, ela saiu do Pixies por divergências com o vocalista Frank Black e assumiu a guitarra principal no The Breeders, uma referência para o rock alternativo feminino.
É dela a voz dos sucessos 'Hong Kong Garden', 'Happy House', 'Peek-a-Boo', além de 'Kiss Them for Me'.
A artista foi eleita pelo seu povo como a Voz da Finlândia, sendo aclamada também como o principal ícone feminino do metal sinfônico na Europa.
À frente do Siouxie and The Banshees, a cantora britânica influenciou musicalmente e visualmente várias bandas que surgiram depois. Cheia de atitude e ícone de estilo pós-punk e gótico, Siouxie foi uma das artistas que conseguiu combinar tudo isso no palco.
A lendária baixista do Sonic Youth ajudou o grupo de rock alternativo a ser um dos maiores de sua geração. Ao lado do ex-marido e vocalista Thurston Moore, Kim Gordon foi um dos cérebros da banda, que inovou pelo experimentalismo.
Além de ser uma das fundadoras da banda, formada em 1981, a artista versátil também se destacou em outras áreas, como a moda e pintura.
Ao longo dos anos, Pitty foi mostrando versatilidade, experimentou outros sons, a exemplo do projeto folk Agridoce. Além da música, tornou-se uma ativista dos direitos das mulheres no Brasil.
Cheia de atitude, a cantora e guitarrista foi muito mais do que a companheira de Josh Homme, o líder do Queens of The Stone Age, e mãe de três filhos.
A viúva de Kurt Cobain teve uma vida turbulenta, marcada por escândalos e problemas com drogas, que acabaram ofuscando um pouco o seu talento. Mas é preciso reconhecer o enorme sucesso do seu grupo feminino, o Hole, com o emblemático álbum 'Celebrity Skin' (1998).
Fiona Apple ganhou dois prêmios no Grammy de 2021: um por Melhor Performance de rock por 'Shameika' e Melhor Álbum de Música Alternativa pelo elogiado 'Fetch the Bolt Cutters' (2020).
Com uma voz poderosa, Brittany Howard já havia ganho Grammys com a banda Alabama Shakes. Com um estilo folk e blues rock, a cantora também fez parte da Thunderbitch.
Premiada nas categorias de rock, a cantora e pianista americana conquistou uma legião de fãs pelo seu estilo refinado, que flerta também com o jazz, as melodias bem trabalhadas e letras profundas com temas psicológicos, permeados de metáforas.
No Grammy de 2021, duas estrelas femininas do rock roubaram a cena vencendo em categorias que, geralmente, são homens os premiados. Brittany Howard levou o Grammy de Melhor Música de Rock por 'Stay High'.
Depois de anunciar sua aposentadoria, em 2012, aos 64 anos, a cantora vivia uma vida discreta e reclusa, em um sítio no interior de São Paulo. "De repente, me vi envelhecendo. E o envelhecer para mim foi uma surpresa, porque eu nunca fui velha na vida. Fiquei com vontade de viver minha velhice afastada dos palcos. Não dividindo isso com o público", disse ela em 2020 em entrevista ao 'Fantástico'.
Em 2023, Rita revelou seu plano de lançar o seu segundo livro de memórias, 'Rita Lee: Outra Autobiografia'. A sequência editorial de 'Rita Lee: Uma Autobiografia' (de 2016) foi publicada, de fato, com o foco nos últimos anos de vida da artista e sua luta pessoal contra o câncer. Infelizmente, a diva partiu em 8 de maio de 2023, aos 75 anos.
A veterana conseguiu o feito invejável de conquistar oito Grammys e mais de 100 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Dona de uma voz inconfundível, a cantora imortalizou hits como 'The Best', 'Private Dancer' e 'Proud Mary'.
No Brasil, Rita Lee foi a maior estrela feminina do rock. Apropriadamente chamada de Rainha do Rock Brasileiro, a cantora trilhou uma trajetória surpreendente, que começou a ganhar visibilidade no grupo Os Mutantes, mas que foi mesmo em nome próprio, com sua bem-sucedida carreira solo, que se firmou entre os gigantes da Música Popular Brasileira.
Feminista, destemida, honesta, direta, sem papas na língua... A ruiva não tinha filtros e falava mesmo o que sentia. Tinha uma honestidade, um talento e uma inteligência invejáveis e, mesmo os seus maiores críticos, tinham que admitir isso. Para a tristeza arrasadora dos fãs, a 'Ovelha Negra' morreu, aos 75 anos, no dia 8 de maio de 2023, deixando um vazio imenso em nossos corações.
A cantora não ganhou o apelido de Rainha do Rock Brasileiro por acaso. A importância da ruiva para a cena nacional vem desde Os Mutantes, grupo de rock psicodélico, que é inclusive citado como influência musical por artistas internacionais como Kurt Cobain (do Nirvana), Beck e Flaming Lips.
Com Os Mutantes, Rita Lee tornou-se um dos ícones da Tropicália, movimento que revolucionou a música brasileira nos anos 1960. Em sua carreira solo, a musa emplacou hinos como 'Ovelha Negra', 'Jardins da Babilônia' e 'Agora Só Falta Você' e ficou conhecida pela atitude, humor ácido e capacidade de reinvenção.
Infelizmente, um dos dos pilares femininos do gênero nos deixou em 2023. Tina Turner, que ganhou o título de Rainha do Rock n' Roll, morreu aos 83 anos. A triste notícia foi dada em 24 de maio de 2023, deixando fãs em todo o mundo consternados. Exemplo de força e atitude, a cantora americana nos inspira não só pela força da natureza que foi no mundo da música. Como mulher, a artista foi exemplo de superação e resiliência, tendo sobrevivido - literalmente - a um relacionamento abusivo, que quase lhe matou.
Tina pode até ter começado a ganhar fama como parceira de Ike Turner, mas foi mesmo com sua 'libertação', que ela conseguiu respirar e brilhar muito mais em sua carreira solo. A estrela era uma potência, uma lenda e insubstituível. 'Simply the best' (simplesmente a melhor, como dizia uma de suas canções mais famosas).
Quase cinquentona, a artista continua compondo e fazendo shows, apesar de ter desacelerado um pouco a carreira com a maternidade. Inclusive, sabia que Alanis deu à luz ao terceiro filho, aos 45 anos, em 2019? Seus últimos álbuns de estúdio lançados foram: 'Such Pretty Forks in the Road' (2020) e 'The Storm Before The Calm' (2022).
A cantora canadense tornou-se ídolo de toda uma geração com o álbum 'Jagged Little Pill' (1995), cantando letras confessionais com um som pesado. São hinos dos anos 1990 'You Oughta Know', 'Ironic', 'Head over Feet' e 'You Learn'. Pelo disco, Alanis ganhou quatro Grammys.
Com hits inesquecíveis como 'Sk8er Boi' e 'Complicated', o álbum 'Let Go' (2002) lançou a sensação pop-punk canadense e vendeu mais de 16 milhões de cópias. Avril Lavigne também recebeu uma indicação ao Grammy de Melhor Performance Vocal de Rock Feminino.
Eterna Princesa do Pop Punk, Avril continua produzindo músicas, a exemplo de 'Love Sux' (2022), seu último álbum. Contudo, a musa parece ter perdido um pouco o foco e vem sendo notícia recorrente por conta de novos relacionamentos e separações.
É vocalista do Florence and the Machine desde 2007. É um dos maiores ícones femininos do indie rock e referência também em estilo.
Em 30 de novembro de 2022, a indústria da música lamentou a perda da ícone do rock Christine McVie, um membro importante do lendário Fleetwood Mac. A estrela britânica foi responsável por escrever algumas das canções mais queridas da banda, incluindo 'Little Lies', 'Everywhere' e 'Don't Stop'. A artista foi uma das fundadoras do grupo na década de 1970 e foi casada com o baixista John McVie. Quando Christine e John se separaram, junto com o outro casal da banda, Stevie Nicks e Lindsey Buckingham, seu álbum mais popular, 'Rumours', foi escrito.
Inspirados pela turbulência emocional que todos estavam vivenciando, 'Rumours' (1976) tornou-se um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. McVie ficou com o Fleetwood Mac por 28 anos antes de se aposentar em 1998, citando o medo de voar como o motivo da saída. No entanto, ela voltou em 2014 para se apresentar com eles novamente e se juntou a eles em sua turnê de 2018-2019, 'An Evening with Fleetwood Mac'.
Conhecida por baladas poderosas como 'Nothing Compares 2 U', Sinéad O'Connor morreu prematuramente aos 56 anos. Sua família compartilhou a triste notícia em um comunicado em 26 de julho de 2023: "É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de nossa amada Sinéad. Sua família e amigos estão devastados e pediram privacidade neste momento tão difícil".
A estrela irlandesa alcançou a fama na década de 1980 e rapidamente ganhou respeito como cantora e compositora. Sua voz única e potente permitiu que ela viajasse perfeitamente entre o grunge e baladas comoventes. Sua música era cheia de emoção e ela nunca teve medo de falar o que pensava.
O'Connor usou sua visibilidade para falar sobre questões políticas e sociais pelas quais era apaixonada, rasgando até uma foto do Papa no 'Saturday Night Live' em 1992 para protestar contra os abusos da Igreja Católica. A artista provocou indignação pública em mais de uma ocasião e seu senso de justiça intransigente, sem dúvida, impactou sua carreira.
A polêmica celebridade também passou por dificuldades em sua vida pessoal, revelando em 2007 que havia sido diagnosticada com transtorno bipolar quatro anos antes. Nessa época, ela havia feito vários atentados contra a própria vida e faria mais. Um de seus quatro filhos, Shane, tirou a própria vida tragicamente em janeiro de 2022.
Sinead O'Connor foi aberta sobre o profundo impacto que a morte dele teve sobre ela, compartilhando sua devastação em postagens preocupantes nas redes sociais que levaram à sua hospitalização. Em 2023, poucas semanas antes de sua morte, ela anunciou que estava terminando um novo álbum e que pretendia sair em turnê em 2024.
Lugar de mulher é também no rock! Essas artistas venceram o machismo e se destacaram no meio musical, ainda muito dominado por artistas masculinos. Seja em carreira solo ou em suas bandas, algumas estrelas provaram ter talento e lançaram sucessos poderosos que atravessam gerações. E quer mais um motivo para se apaixonar por essas roqueiras poderosas?
A atitude e histórias de vida de superação destas musicistas icônicas também influenciaram muitas mulheres ao redor do mundo a se libertarem dos rígidos padrões da sociedade, encorajando a serem elas mesmas e buscarem os seus sonhos.
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