Carla Vilhena diz que foi esquecida pela Globo: “Falta de interesse”
A emissora contou o que a motivou a pedir demissão da emissora carioca!
TV Jornalista
Um ano após pedir demissão da Globo, a jornalista Carla Vilhena, de 51 anos, decidiu fazer um desabafo e revelou que se sentiu “esquecida” pela emissora e que sua saída, após mais de duas décadas em sua última passagem pela emissora, não aconteceu de uma hora para outra.
Em entrevista ao site 'UOL', Carla disse a reviravolta na carreira ajudou ela estar mais perto dos filhos: “Eu já estava no topo possível do que poderia atingir fazendo o ‘Jornal Nacional’ e como repórter do ‘Fantástico’. Chega um ponto em que você pensa: ‘O que eu quero além disso? Para onde eu vou?’. Achei que naquele momento no jornalismo eu tinha realizado tudo o que eu podia lá dentro”, disse a profissional.
A jornalista disse que chegou a um acordo com a Globo para encerrar seu contrato, que teria uma renovação automática apenas em abril deste ano. A possibilidade de migrar para o entretenimento, como fizeram colegas como Patrícia Poeta e Fátima Bernardes, passou pela cabeça da apresentadora, que lamenta a “falta de interesse” da emissora em manter profissionais como Evaristo Costa e Daiana Garbin, que, após pedirem demissão, investiram em outras áreas.
“Seria um caminho bacana e que me animaria, mas realmente não rolou. O que eu vejo é que eles têm muitos talentos contratados, mas acredito que esqueceram de mim. Poderiam considerar pessoas para fazerem coisas diferentes. Não sou a única. Algumas pessoas que poderiam ser melhor aproveitadas tiveram que sair para acharem os seus espaços em outros lugares”, afirmou.
Depois que saiu da emissora, Carla passou a se dedicar aos seus projetos pessoais. Atenta aos novos desafios, ela também abriu suas primeiras redes sociais. “Não tinha nenhuma rede antes de 2016. O meu Facebook era pessoal. Não via necessidade até aquele momento. Quando vi que poderia trabalhar de uma outra forma fora da TV ativei as redes sociais para abrir um campo e uma nova forma de me comunicar com as pessoas”, explica ela, que criou uma agência com o marido, o advogado Carlos Monnerat, de quem é sócia, para gerenciar sua carreira.
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