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Um aumento global -

Enquanto a população do planeta é atualmente de 8,2 bilhões, projeta-se que esse número saltará para 9,3 bilhões até o ano de 2050, um aumento de quase 14%. Algumas religiões também crescerão, enquanto outras verão estagnação.

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O cristianismo continua sendo a maior religião -

Apesar do rápido crescimento do islamismo, projeta-se que o cristianismo continue sendo a maior religião do mundo. Em 2050, os cristãos representarão cerca de 31% da população, um pouco à frente dos muçulmanos. Mas seu crescimento ocorrerá principalmente na África subsaariana, enquanto declina em regiões tradicionalmente cristãs como a Europa.

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A ascensão meteórica do Islão -

Espera-se que os muçulmanos cresçam a uma taxa surpreendente, aumentando em 41% entre 2025 e 2050. Esse crescimento, impulsionado por altas taxas de fertilidade e demografia jovem, significa que até 2050 os muçulmanos provavelmente representarão 30% da população global, quase se igualando os cristãos.

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O declínio dos não afiliados -

Apesar do aumento da irreligião em algumas nações ocidentais, a parcela global de ateus, agnósticos e não afiliados à alguma religião diminuirá. Enquanto seus números absolutos aumentarão ligeiramente, sua proporção da população mundial diminuirá de cerca de 16% em 2025 para 13% em 2050.

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O futuro do budismo -

Ao contrário da maioria das outras religiões principais, espera-se que o budismo experimente pouco ou nenhum crescimento. Devido às baixas taxas de fertilidade e ao envelhecimento populacional em países como China, Japão e Tailândia, a população budista global provavelmente permanecerá em torno do mesmo tamanho de 2025.

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A ascensão constante do hinduísmo -

Os hindus verão um crescimento moderado, acompanhando as tendências populacionais globais gerais. A população hindu está projetada para crescer em 34%, de pouco mais de um bilhão em 2010 para quase 1,4 bilhão em 2050.

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A lenta expansão do judaísmo -

As populações judaicas terão crescimento, mas a uma taxa mais lenta do que a maioria dos outros grupos religiosos. Aumentando em apenas 16%, a população judaica global deve atingir 16,1 milhões até 2050, embora continue sendo um dos menores grupos religiosos principais.

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A resistência das religiões populares -

As religiões tradicionais africanas, as crenças populares chinesas e as tradições espirituais indígenas terão um aumento de 11%, atingindo aproximadamente 450 milhões de adeptos até 2050. Mas a sua proporção na população global diminuirá, uma vez que não acompanham o ritmo do crescimento populacional mundial.

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Outras religiões menores -

Crenças como o siquismo, o jainismo e o taoísmo (na foto) se expandirão ligeiramente, aumentando de 58 milhões de adeptos em 2010 para mais de 61 milhões em 2050. Mas, assim como as crenças populares e indígenas, essas religiões diminuirão como porcentagem da população global.

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A evolução da composição da Europa -

Até 2050, os muçulmanos representarão 10% da população da Europa, quase dobrando em relação a 2025. Enquanto isso, a parcela cristã diminuirá, e o secularismo (rejeição da religião) continuará aumentando.

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A irreligião como dominante -

Na Europa, países como França e Países Baixos terão maiorias não filiadas a religiões até 2050, o que representa uma grande mudança em relação às suas identidades historicamente cristãs.

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A dupla identidade da Índia -

A Índia manterá sua maioria hindu, mas também ultrapassará a Indonésia para se tornar o país com a maior população muçulmana. Embora o hinduísmo continue dominante, a crescente presença muçulmana remodelará a dinâmica religiosa da Índia nas próximas décadas.

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O declínio do cristianismo nos EUA -

Em 2010, mais de três quartos dos americanos se identificaram como cristãos. Mas, até 2050, projeta-se que esse número caia para dois terços. Embora o cristianismo ainda seja a religião dominante, o secularismo e as religiões não cristãs verão aumentos substanciais.

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A ascensão do islamismo nos EUA -

Até 2050, os muçulmanos superarão os judeus nos Estados Unidos, tornando-se o segundo maior grupo religioso depois dos cristãos. O crescimento do islamismo na América será alimentado pela imigração e maiores taxas de fertilidade em comparação a outros grupos religiosos.

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A fortaleza africana do cristianismo -

Curiosamente, a África subsaariana se tornará o epicentro do cristianismo global. Até 2050, quatro em cada 10 cristãos no mundo residirão nesta região.

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A crescente influência religiosa da África -

Tanto o cristianismo quanto o islamismo verão seu maior crescimento na África Subsaariana, já que a população da região saltará de 18% para 20% do total mundial até 2050. Isso torna o continente um importante campo de batalha religioso.

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Taxas de fertilidade -

Religiões com altos índices de natalidade, como o islamismo (que tem uma taxa de nascimento de 3,1 filhos por mulher) e o cristianismo (2,7), experimentarão um rápido crescimento. Por outro lado, o budismo e as populações irreligiosas têm taxas de fertilidade mais baixas, o que levará à estagnação ou declínio ao longo do tempo.

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O fator idade -

Religiões com populações mais jovens se expandirão significativamente. Mais de um terço dos muçulmanos e quase um terço dos hindus têm menos de 15 anos, em comparação com populações jovens menores no budismo, judaísmo e comunidades seculares.

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Migração -

Prever tendências futuras de migração é desafiador, já que a migração é fortemente influenciada por mudanças nas políticas governamentais e eventos globais imprevisíveis. Como esses fatores podem mudar rapidamente, muitos modelos demográficos excluem a migração.

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Tendências de conversão religiosa - Espera-se que o cristianismo experimente as maiores perdas líquidas devido à mudança religiosa, perdendo 106 milhões de adeptos enquanto ganha apenas 40 milhões. Em contraste, os não afiliados ganharão 61 milhões com a conversão.

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Migração religiosa -

À medida que as pessoas se convertem de uma religião para outra, essa mudança moldará a demografia (particularmente na Europa e na América do Norte). Sem migração, o crescimento do islamismo na Europa seria significativamente mais lento, e a expansão do hinduísmo na América do Norte permaneceria mínima.

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Migração física -

A migração física também está influenciando cada vez mais a demografia. À medida que os muçulmanos se afastam de regiões nativas na África e no Oriente Médio, eles normalmente se mudam em direção à Europa. Na América do Norte, as migrações hindu e muçulmana contribuirão para a crescente diversidade do cenário religioso do continente.

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A perda regional do cristianismo -

No Reino Unido, a projeção é que o cristianismo caia abaixo de 50%, o que significa que esta nação tradicionalmente cristã fará a transição para maiorias religiosamente diversas ou mesmo seculares.

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Os novos redutos do Islão -

Mais de 50% da população em 51 países será muçulmana até 2050, um aumento em relação a 2025. Espera-se que Nigéria e Macedônia se tornem nações de maioria muçulmana.

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Uma terra de religião -

Apesar da projeção de que a Nigéria adotará o islamismo como religião dominante, o país surpreendentemente terá a terceira maior população cristã do mundo até 2050, depois dos EUA e do Brasil.

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O domínio do Islão -

Em 2050, o Oriente Médio e o Norte da África permanecerão predominantemente muçulmanos, com pouca diversidade religiosa. Mas a migração cristã para estados do Golfo, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, compensará ligeiramente a emigração cristã de outras partes da região, estabilizando seus números em pouco mais de 3%.

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Além do ano 2050 -

Curiosamente, as estatísticas sugerem que as comunidades muçulmanas estariam no mesmo nível dos cristãos até 2070, com cada religião compreendendo 32,3% da população global. Até o ano 2100, espera-se que os muçulmanos detenham a maioria com 34,9%, enquanto os cristãos ficarão em segundo lugar com 33,8%.

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A reformulação da dinâmica global -

Em 2050, o mapa religioso do mundo parecerá significativamente diferente. O cristianismo e o islamismo continuarão sendo as religiões dominantes, mas seus centros geográficos mudarão, e só o tempo dirá como o mundo se adaptará a essas mudanças.

Fontes: (Pew Research Center) (National Geographic) (Britannica)

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